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1ª Mostra de videopoemas, em Lagos

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O Autor agradece ao ZéTó, gerente do bar Lionheart,  e a todos os amigos que quiseram assistir  a esta 1º Mostra de videopoemas do autor,  num muito agradável (e diferente!)  fim de tarde, em Lagos. 

eremitas eremitérios alucinações

eremita duas horas (intervalo de dez minutos) olhando o público e o público olhando-o, levantou-se e saiu (sem aplausos a seu pedido)   o eremita, descolando da porta o papel anunciador   da conferência: o som não se propaga no vácuo a luz sim. eremitério o silêncio e a luz . alucinação a luz do eremita

amigo

Dos amigos nem sabemos quando andamos contentes. Ou talvez nem seja tanto. É de certo exagero. Eles estão lá sempre, na fila do fundo, aplaudindo, rindo e chorando pelos nossos triunfos. Mas dos amigos sabemos mesmo, naqueles momentos. Quando a vida fica só túnel escuro, quando julgamos que não vai haver mais luzinha ao fundo. É nos dias de se ficar, assim, sozinho ainda que rodeado, é nesses dias que aparece aquele amigo. Esse que não víamos há muito. Esse que nem escrevia pelo natal ou anos. E nem vem de flores na mão, nem vem cantando ditos e conselhos. Chega, e fica ali mais que discreto. E se não ficamos curados de doença, e nem cresce a conta que temos no banco, e nem ele nos tira o pai da forca, fica-nos, sim, a vida mais leve. Ele vem e acaricia, e cuida, e trata tudo o que nos seja mal de alma.
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OUTRO DIA VI UMA COISAS DESTAS, NA RUA DIREITA, EM FRENTE DO COTA,  QUE ESTAVA FECHADO! Infelizmente, também os "bonecos da cachamurada " estavam de folga...

alucinações

escondo-me na infusa e a água no gargalo sendo um espelho reflectirá o meu perseguidor e o iludirá: não iludirá os satélites da civilização nem a mim (meu real e implacável perseguidor).

Ao Duval

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Passou aos bastidores da eternidade mas deixou em cena muita Arte, na memória, no Estar e no Ser de tantos que com ele aprenderam a olhar o mundo de outra forma. Não fica o silêncio e a ausência, antes a permanência da sua inteligência, irreverência, jovialidade, numa expressão mais simples: da sua Arte. Partiu para outro palco deixando-nos neste feito de tristezas, alegrias, palavras e silêncios. Vai um abraço simples, pelos bons momentos de Vida que nos proporcionou.  Como diz a Fátima Santos, até logo, Mestre Duval Pestana.

eremitérios

é a essa altura que é apercebível, a esse momento em que o início do amanhecer hesita: vazias a esplanada as mesas   as cadeiras.

em Lagos acontece

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é neste edifício belíssimo como a gente aprecia tão pouco o que tem...  é aqui a exposição  passarinho e cavalos marinhos e corujas bem cheirosas e bonecas, ursos, ratas, gansas e mais e mais, são o trabalho da Ana Campino malas, carteiras e cestas faz a Zélia Moreira tudo original, tudo peça única, tudo manual e bonecas minhas por ali a pontuar olhem nas fotos o efeito dos trabalhos naquele espaço e depois vão lá ver ao vivo e a cores  estamos, uma ou outra, por lá das 10.30, pela manhã, e até às onze da noite

o eremita

t rês características do eremita: 1 não repudia qualquer alucinação mas sabe que não passa de uma alucinação 2 nunca abandonará o eremitério 3   (logo) não será apóstolo do fruto de uma qualquer alucinação.

TEATRO DE FANTOCHES

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  Anos 30/50 TERIA SIDO AQUI QUE O DEODATO SE INSPIROU PARA O SEU "SAINETE"?

o ermo

deixara o ermo presumindo ter ouvido deus e imaginado compreender o que ele dissera. (ingénuo que não eremita) .

Apresentação da Freguesia Baram de Sam Joam

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autor -    Domingos Pestana I CONGRESSO DAS ALDEIAS DO ALGARVE  Apresentação da Freguesia Baram de Sam Joam I. Território II. História III. Heráldica IV. Paisagem V. Costumes VI. Gentes VII. Cultura VIII. Touristes IX. Conclusões X. Bibliografia           XI. Agradecimentos I. Território Este pequeno território com cerca de 53,500 Km2, é ali delimitado pelo mar, aqui pela serra, além por cursos de água. No sul de Portugal esta freguesia do concelho de Lagos, situada no seu extremo noroeste e em tempos conhecida como Baram de Sam Joam Baptista , englobava Budens, Barão de São Miguel e Almádena. II. História O registo do título nobre remonta ao séc. XVII, detendo então o povoado várias Confrarias e Mordomias. Por aqui ficaram estórias e obras absorvidas e refundadas por descendentes de outros povos como os romanos, os visigódos e os muçulmanos (conhecidos como mouros) que calcorrearam e povoaram esta terra até as régias corte

Numa aldeia do Algarve

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Numa aldeia do Algarve O Algarve não se circunscreve exclusivamente à orla costeira e suas praias. O Barrocal   (terra do barro e da cal) é uma faixa que atravessa longitudinalmente a província, entre a serra e o litoral. Geologicamente é um espaço reconhecível pelas elevações calcárias denominadas barrocos. Aqui, as vilas e as aldeias são salpicos brancos na paisagem ora verde ora castanha dos campos. No horizonte próximo perfilam-se os contrafortes da serra algarvia, a Oeste a Serra do Espinhaço de Cão e a Serra de Monchique, a Este a Serra do Caldeirão. Na vegetação autóctone predominam amendoeiras, figueiras, azinheiras, alfarrobeiras e arbustos como o zambujeiro e a murta. Nos vales prevalecem as culturas de regadio, particularmente os pomares de laranjeiras. A singularidade da sua formação geológica, das suas espécies vegetais e faunísticas, que condicionam o psicossomatismo dos seus habitantes, conferem a esta porção de território uma identidade própria. A aldeia