e muros carregados de arte no centro histórico de Lagos
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deodato santos disse…
os cafelos caidos no Edificio dos Ricos tiveram origem - e diversos comentadores já o demonstraram - no desgoverno dos reformados e funcionários públicos de classe média e nos pobres.
como, num grafiti actual, pode aparecer um inquietante elemento pertencente a uma fórmula ameaçadora deixada por um escravo, possivel oficiante de cerimónias pagãs? atribuindo-se a ela a destruição de 1755, que significado atribuir ao ressurgimento daquele inapagável e indestrutivel simbolo de maldição? a contemplação prolongada da fórmula pode conduzir, segundo alguns estudiosos, à corruptora incapacidade de perceber a diferença entre os rituais pagãos invocando o mal e os outros invocando o bem. ( in decadência do centro histórico de lagos)
......... FIGOS :: LAMPOS ....................................................................................................... Aí está a época do figo! O figo! Esse, assim chamado fruto, filho da Ficus Carica , da família nobre das Moraceae . Na verdade, em termos botânicos, o figo é um receptáculo de flores, não propriamente um fruto, a que dão o nome de síncone. Dizem que já na Idade da Pedra eram apreciados e cultivados por cá, embora sejam originários da Mesopotâmia, Pérsia e zonas arábicas voltadas para o Mediterrâneo. A figueira, nesses tempos, era considerada uma árvore sagrada, talvez porque foi com folhas de figueira (abundantes na região), que Adão e Eva tapavam as suas vergonhas!... Eurico Veríssimo, um grande escritor brasileiro, comenta, a este respeito, que a fruta do Paraíso tinha de ser o figo, não a maçã, e que ao desobedecer a Deus, os fundadores da Humanidade, perderam o paraíso, mas ganharam a mortalidade e o sexo, e inauguraram a indústria do vestuário! Na reali...
“ Sou desmesuradamente exigente para com a arte: desejava que ela trouxesse uma resposta. Senão para uma pessoa pelo menos para a humanidade. Por isso nunca me atrevi a chamar-me artista: certa vez chamei-me figurinista, porque faço figuras, hoje nem isso ”. Perceber, à conversa, quem é o Deodato artista, não é fácil. Não só porque é sempre difícil reduzir a palavras simples a obra, o sentir e o pulsar daqueles que operam no universo das artes como é difícil interpretar a sua mensagem em linguagem corrente. E talvez deva ser assim, porque se fosse fácil esse diálogo e esse entendimento, ficaria desmobilizada a manifestação artística por desnecessária. No fim de contas, será mais clara e precisa a obra artística do que as palavras da entrevista. Da entrevista possível, com poucas perguntas e mais desafios, deixamos o excerto da digressão do autor ao sabor da sua plena liberdade. Deodato Santos veio cá parar “via nascimento”, em 1939, como ele próprio referiu, portanto é lacobrigense de...
ARTE ESTÁ EM TUDO foto inês silva - ccl Kasia Wrona viveu e cresceu na Polónia e radicou-se no Concelho de Lagos há tempo suficiente para dizer, expontaneamente, que a luz do sul se incorporou nas suas cores. Viveu um período do Fogo, tema que pode ser apreciado nas suas obras em exposição do AlgarveArtistsNetwork patente nos antigos Paços do Concelho. Agora está a entrar no período da Água, e a sua actual exposição no Instituto Politécnico de Coimbra, já apresenta obras dominadas por esse tema, embora lado a lado com outras do período anterior. O que não deixa de ser de flagrante simbolismo, já que, mesmo em arte, o passado nunca desaparece, reservando sempre uma aparição no seio do contemporâneo. O que leva um artista a ter determinadas fases de criação pertence claro, ao fenómeno criativo e não é um simples capricho de ordem estética ou de ordem comunicativa ou publicitária, mas é sim, a exteriorização de uma evolução interior...
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como, num grafiti actual, pode aparecer um inquietante elemento pertencente a uma fórmula ameaçadora deixada por um escravo, possivel oficiante de cerimónias pagãs?
atribuindo-se a ela a destruição de 1755, que significado atribuir ao ressurgimento daquele inapagável e indestrutivel simbolo de maldição?
a contemplação prolongada da fórmula pode conduzir, segundo alguns estudiosos, à corruptora incapacidade de perceber a diferença entre os rituais pagãos invocando o mal e os outros invocando o bem.
( in decadência do centro histórico de lagos)