nostalgia
A minha terra é branca
Branca do sol e das casas
Branca de muita cor
A minha terra tem o mar
e as canastras de peixe
e as gaivotas dançando
e muito céu azul
e brilho de luar
A minha terra e o mar
Mar mansinho
Mar de borrifos
Mar azul verdinho
Um mar que lambe a areia
devagarinho
a minha terra amando
sorrindo sem pudor.
Na minha terra há uma praia
uma praia grande
um tapete de areia branca
uma poeira de estrelas
derramada ali por algum anjo.
e as gaivotas dançando
e muito céu azul
e brilho de luar
A minha terra e o mar
Mar mansinho
Mar de borrifos
Mar azul verdinho
Um mar que lambe a areia
devagarinho
a minha terra amando
sorrindo sem pudor.
Na minha terra há uma praia
uma praia grande
um tapete de areia branca
uma poeira de estrelas
derramada ali por algum anjo.
Se passares ao fim da tarde
quando o sol se esconde
quando ele matiza a duna
à hora dos talheres soando nas casas da cidade
nesse intervalo que nem tempo tem
em que o ar cheira a salgado
respirarás os raios de sol
os que sobram
os que ainda fazem azul o mar
pisarás na areia
na maré-vasa, o sal pelo mar deixado
na maré-alta, o morno de sol acumulado.
A minha terra começará a piscar luzinhas
a cumprimentar-te.
A minha terra é branca
Tem uma praia feita de pó de estrelas
É nessa praia que o mar se aconchega
É nela que se amam os namorados..
Nota : aceita-se foto ilustrativa
Obrigada, Francisco!
Comentários
será?
que era, que tinha esse sortilégio na hora do nascer do sol, na hora do sol ardente , na hora do pôr do sol e nas noites encantadas....
Alegria a minha que me comoveu até ás lágrimas, este poema, onde as palavras fazem dançar na nossa memória, o encantamento da nossa terra...o relembrar das lendas das mouras encantadas, e da terra branca e brilhante que foi e será sempre Lagos...
Um abraço da sonhadora