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A visita de 1897

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Visita do Rei D. Carlos a Lagos Excerto do artigo “O Algarve em seis dias”, de Lorjó Tavares Publicado no Semanário Ilustrado “ BRANCO E NEGRO” em 31 de Outubro de 1897 (…) «Lagos fica aquém do promontório que avança pelo mar dentro e que forma a parte saliente da baia. Constantemente batida dos ventos do quadrante Sul, a cidade volta-se ao nascente, dominando de alto a vasta baia, uma das mais belas que conheço, e que pela sua situação oferece abrigo seguro a navios de alto bordo quando sopra rijo temporal das bandas do poente. Os poucos minutos decorridos nesse dia entre o largar ferro e o largar para terra foram insuficientes para se admirar a beleza desse panorama. È que a terra em festa chamava a atenção de todos. Veja-se a primeira estampa a far-se-á ideia do aspecto da praia. Á falta de terra firme para um arco de triunfo, a população marítima empavezou todos os barcos de pesca, grandes e pequenos, e formou-os em duas alas à laia de arruamento. Fez-se ass

Hoje, o dia alvorou reluzente e plácido

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porto de pesca 8:35

Objecto quase insólito lá do fundo do baú

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e-pá clica na imagem para veres como Lagos era no Cretáceo ...

Hoje, o Sol voltou com neblina nas baixas

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8:30 no Chinicato

Portugal...

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" Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas; um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai; um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom, e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que um lampejo misterioso da alma nacional, - reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta (...) Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta ate à medula, não descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados (?) na vida intima, descambam na vida publica em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira a falsificação, da violência ao roubo, donde provém que na politica portuguesa sucedam, entre a i

A Pesca do Atum e de Outros Peixes na Costa Barlaventina

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A Pesca do Atum e de Outros Peixes na Costa Barlaventina - Almadravas e Acedáres - Com o passar dos anos vai ficando esquecida essa importante actividade que foi a pesca do atum e da sardinha no Barlavento do Algarve, nomeadamente de Lagos até ao Cabo de S. Vicente. A pescaria dos atunídeos no Algarve foi, sem dúvida, aquela que mais riqueza gerou, tanto para o Estado como para os que directamente a exploraram. Conta a História que em todo o Mediterrâneo o atum era pescado em grandes quantidades e também extraordinariamente apreciado a ponto de lhe atribuírem virtudes como alimento saudável. O certo é, que a importância deste peixe foi tal que os povos da antiguidade cunharam, ou melhor, bateram, moeda com a figura do peixe. (...) As almadravas, compostas por redes fixadas por pedras com furos (poitas), ao fundo marinho, eram redes com um compartimento onde o peixe ficava enclausurado, denominado saco, ou buxo. Os cercos de correr não deixaram na

Até à próxima!

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foto: J.

Turista de Inverno

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foto do João

Milhos

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A foto não é grande coisa, mas o conteúdo era excelente!

Obrigado

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Aqui fica o meu Obrigado pelo convite para fazer parte deste blogue. Desejo a todos do fundo do coração um Feliz 2008

sensacional 2008

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e risos e alegrias e choros e tristezas e frutas frescas e das cristalizads melão e figos e melancia e uvas e pêssegos mesmo em calda e tomate e couve flor e rosas e muito malmequer bem me quer e peles doiradas e chuvas e trovoadas e vinho em taça e da garrafa e cerveja doirada e pão com manteiga e pastéis de nata e montanhas de neve e lagos largos mares salgados e rios mansos ou rodopiados e nuvens e brisas e camas bem desfeitas desenroladas de lençóis e mantas e o resto tudo.. gritem pelas ruas ou rezem mas sejam FELIZES caramba que 2008 vale a pena!
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-UM FELIZ NATAL CHEIO DE PAZ E AMOR SÃO OS VOTOS DO "BLOG-LAGOS" COM AMIZADE!

Foi giro

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mas pastelinhos de bacalhau, é que nada.

RECEITA DE NATAL

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MILHOS Dos milhos, convém dizer que é importante uma boa semente, que dê bagos grados e consistentes. Da cinza para os “aferventar”, convém uma escolha meticulosa de galhos secos de figueira. Fazia, a minha avó, um fogo só com eles. Depois da cinza fria, peneirava-a para a limpar de bocados mal ardidos; ficava um pó muito fino, semelhante a farinha, não fosse a cor cinzenta. A cinza vai na panela, com os milhos e água; e outro fogo por baixo… 4 a 5 horas “aferventam” os milhos, mexendo a panela. Estão “aferventados” quando largam a casca vidrada e o olhinho preto. Lavam-se muito. Muitas vezes. Até se “esfumar “o sabor da cinza. Até ficar só o bago amarelo, limpo, inchado que nem tremoço. (A minha avó usava alguidar de barro, cesto de cana e água do poço…) Estão prontos os milhos, para cozinhar; falta o “conduto”… Então mata-se o porco, 2 semanas antes! Desmancha-se o “bicho”, fazem-se os enchidos, salga-se a carne e o toucinho. Tudo pronto para o almoço de Natal: Bucho, morcela, farinh

Natal

, A ideia de Natal é uma ideia em construção uma casa comum de barro generoso feito do sangue e da probabilidade duma cidade cheia de luz, emergindo sobre o obscuro impulso num promontório temível que despedaça as águas impelidas por vento que vem do chão. Evocar o Natal é uma ideia de harmonia entre os naturais irmãos da terra, o decurso duma semente que floresce ao calor dum gesto sempre inacabado. Façamo-lo hoje, antes do cair da tarde que se levanta em sombras sobre o dia morto para que a manhã se abra aos pássaros voando sobre as nossas cabeças em liberdade. inédito

NATAL 2007

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gato

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em qualquer terra que se preze, à beira doca pesca, há gatos (nã, não me passou sequer pela cabeça que “quem não tem cão, caça com gato”)

CONVITE FORMAL

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Aqui fica o convite

NATAL

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O Menino em Portugal Menino Jesus… coitado… destronado pelo Pai Natal!… . Quem é o Pai Natal O Pai Natal foi um imigrante finlandês que imigrou para a América, a seguir à última Grande Guerra, e fez fortuna a vender coca-cola. Depois do negócio prosperar na América, alastrou-o a outros continentes, nomeadamente à Europa. Instalou-se por todo lado, excepto para além da Cortina de Ferro e, pasme-se, em Portugal!... É que o ditador cá do sítio, temia ver enfraquecida e destronada a enorme produção do nosso bom vinho que, na altura (juntamente com o pão, eram os dois baluartes da gastronomia portuguesa) e, dizia-se, dava de comer a um milhão de portugueses! A imagem é da laura
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