ALGARVE SEM CIDADE CAPITAL
LAGOS CANDIDATA-SE
LAGOS CENTRO DA CULTURA DO ESPÍRITO DO PENSAMENTO DA ARTE.
A "grande cultura", aquela que é património assente e aceite cabe às instituições. Que a façam. A "pequena cultura", aquela que se está a criar a cada dia, compete à população que dela conscientemente não deve abdicar.
Façamo-la.
Comecemos por procurar uma noção de cultura, que hoje em dia não se pode limitar à cultura-consumo-espectáculo mas que tem de ser cada um-produz-cultura.
não o que pede a multidão
blog LAGOS.PT : LAGOS MERECE
Finalmente extinguiram-se os Governos Civis . Tanta dificuldade durante decénios e de um dia para o outro enterrou-se o cadáver. Aguardamos agora que a mesma atitude expedita faça aparecer em breve a lei que criminalize aqueles (e em cada dia se descobrem mais) que no exercício de funções políticas ou administrativas, desbaratem levianamente o erário público sem respeitar os órgãos de controlo. Proibição de prestar serviço no Estado Português e prisão efectiva. Sem uma lei assim punindo esses e os corruptos nunca levantaremos cabeça. Ficamos a aguardar por tal lei e por uma justiça capaz de aplicá-la.
Sem o centro representativo do Estado, Faro perdeu o que lhe restava como razões para ser a capital da província.
A cidade de Lagos, com o seu passado histórico e de nobreza, tem todas as condições para vir a ser a capital do Algarve. Não uma simbólica capital, mas uma capital que por mérito represente o espaço urbano mais rico da região, que desperte a curiosidade e o respeito ao pronunciar-se o seu nome.
Para tanto, nós os Lacobrigenses anónimos, não a política (que ela cumpra o seu dever que nós cumprimos o nosso), precisamos de nomear objectivos e de definir em que áreas se deve produzir o esforço.
LAGOS CENTRO DA CULTURA DO ESPÍRITO DO PENSAMENTO DA ARTE.
A "grande cultura", aquela que é património assente e aceite cabe às instituições. Que a façam. A "pequena cultura", aquela que se está a criar a cada dia, compete à população que dela conscientemente não deve abdicar.
Façamo-la.
Comecemos por procurar uma noção de cultura, que hoje em dia não se pode limitar à cultura-consumo-espectáculo mas que tem de ser cada um-produz-cultura.
Não pode ser um importar e imitar de culturas que se fazem noutros meios e que são expressão de outras condições. Que sentido pode ter querermos fazer aqui, aquilo que é próprio de grandes centros urbanos e de grandes metrópoles. Mas sim, sem complexos de inferioridade e de periferia, absorvermos o ambiente especial que nos rodeia e traduzi-lo em obra. Aqui impera o espaço aberto livre e arejado com dois tempos oceânicos a trabalhar e essa presença agreste e seleccionadora que é o promontório, propiciando o pensamento, a calma analítica, a ternura e a poética ironia contemplativa.
É só isto. Não é fazer lobbies, não é irem as forças vivas em cortejo a Lisboa, não é a politica a mover as suas influências. Deixemos isso para os outros.
Façamos simplesmente isto, exerçamos com naturalidade e alegria o gosto de dar vida e alimento ao espírito, até que um dia se ouvirá: Lagos é a capital da Cultura do Algarve.
mas o que o individuo precisa
muitas vezes o individuo pede
aquilo que não precisa blog LAGOS.PT : LAGOS MERECE
Comentários
capitalizemos, pois.
esse, com Casimiro de Brito e Ramos Rosa, ganhando com a presença desses nomes, não marcou pela movimento e curiosidade que o outro gerou na baixa da cidade. os tempos eram outros.
é engraçado que em lagos que contribuiu para a ideia de globalização, se desenvolva agora que a consciência humana deva estar no universo e observar a partir daí.
SÚPLICA
Deixai-me andar assim
Sem rei nem roque
Ao sabor de mim
Ao sabor do toque
Da Loucura, do desprendimento
Que tudo o que tem princípio, tem fim
Tudo o que nasce, morre
E tudo o que corre
Como o rio por debaixo da ponte
Ou a brisa seduzindo o monte
Acaba por parar
Nem que seja no mar
Ou no horizonte
Da nossa limitação
Da nossa desilusão
Do nosso constrangimento
Ou do sentimento desta solidão
Grito-vagido da morte
Desta pouca sorte
De ter nascido...
DALUZ
Lagos.2011.09.07
nos raros momentos em que se está no universo desaparece a sensação de pouca sorte por ter nascido, ou ter que viver, ou ter que morrer. quando não se está é a solidão. é a diferença em estar mum tempo que flui ou num tempo que é ( como vai francisco castelo) não apareceu a dizer na praia da luz apareça em novembro em barão de são joão.