PORTUGUESES QUE VÃO PARA O MUNDO
PORQUE AQUI NÃO É O MUNDO
CICLICAMENTE MANDAM-NOS EMBORA MAS ELES FICAM.
NÃO HÁ ESPAÇO PARA NÓS MAS PARA ELES HÁ. PORQUE ISTO É DELES.
AOS NOSSOS AVÓS SUBMISSOS E ANALFABETOS, SEGUE-SE AGORA NOVA VAGA DE GENTE QUE NÃO SERVE PARA ESTE PAÍS.
PORQUE NESTE PAÍS QUEM PODIA DESENVOLVÊ-LO, PREFERE MANDAR PARA FORA O DINHEIRO QUE AQUI FOI FEITO.
ANTES ERA PORQUE O TERRITÓRIO TINHA FRACAS POTENCIALIDADES. AGORA ISSO JÁ NÃO CONTA, PORQUE O QUE FAZ RIQUEZA É A CIÊNCIA E A INTELIGÊNCIA DE DESCOBRIR AQUILO QUE VAI FAZER FALTA Á HUMANIDADE NUM DETERMINADO ESPAÇO DE TEMPO POR VIR.
ESTUDAR A EVOLUÇÃO QUE SE VAI PRODUZIR NO HOMEM E NA SOCIEDADE, A TRANSFORMAÇÃO DO CORPO E DAS NOVAS NECESSIDADES DE COMIDA DE HABITAÇÃO E DE MANEIRA DE ESTAR.
NOVO PARADIGMA SIM, MAS EM GRANDE ESCALA E NÃO EM REMENDOS DAQUILO QUE TEM SIDO.
NOVA MANEIRA DE SER DO INDIVIDUO E DAS RELAÇÕES ENTRE TODAS AS SOCIEDADES HUMANAS SEM SER BASEADAS NO " PARA EU TER TU NÃO PODES TER".
QUEM ENFRENTAR ESTAS PREMISSAS TEM A GARANTIA DA CONTINUAÇÃO DA EXISTÊNCIA, NUMA VISÃO FINALMENTE DIGNA DE SER E DO SER.
OS NOSSOS AVÓS "EMIGRANTES" VIVERAM NOS PAÍSES DE ACOLHIMENTO EM BARRACAS E POUPANDO PARA MANDAREM PARA PORTUGAL.
E VIVENDO NA ÂNSIA DO REGRESSO.
ESTA NOVA VAGA QUE AGORA VAI PARA O MUNDO JÁ NÃO SÃO ANALFABETOS.
TORNEM-SE CIDADÃOS DO MUNDO LIBERTEM-SE DESTA ATROFIA CONGÉNITA DESTA ENORME MENTIRA QUE HÁ ALGUNS MILHARES DE ANOS NA PALESTINA DEU ORIGEM A TRÊS RELIGIÕES MONOTEÍSTAS FANÁTICAS E CASTRADORAS DO ESPÍRITO.
FAÇAM-SE GRANDES PARA ALÉM DOS LIMITES HUMANOS, SEJAM DO UNIVERSO.
E NÃO LIMITEM O VOSSO SONHO AO QUERER VOLTAR.
UM FILÓSOFO DISSE QUE É DIFÍCIL LIBERTAR-SE DE UMA PÁTRIA POBRE. NÃO ACREDITEM. ALÉM DO MAIS NÃO É POBRE: É UMA PÁTRIA ROUBADA.
E NÃO CAIAM NA ASNEIRA DE PENSAR NUM REGRESSO PARA AJUDAR A REDIMIR MENTALIDADES.
E SOBRETUDO, SOBRETUDO! NÃO MANDEM PARA CÁ O VOSSO DINHEIRO!
AQUILO QUE ELES DENOMINAVAM COMO " AS REMESSAS DOS EMIGRANTES " E QUE SERVIRAM, COM MIL RATOEIRAS E VIGARICE, PARA ENCHER ESTE DESCOMUNAL NALGUEDO, VIVEIRO DE "ALMORROIDAS".
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