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A mostrar mensagens de março, 2008

Antes do Verão

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Aterrou por aqui uma semente alentejana, mas esta é uma esteva algarvia!

ESCOLA GIL EANES

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ENCONTRO COM POETAS LACOBRIGENSES . ESCOLA SECUNDÁRIA GIL EANES No dia 3 de Março, encheu-se o auditório da escola. Os alunos (na sua maioria dos últimos anos do Secundário, da disciplina de Português), tiveram oportunidade de conviver com quatro poetas lacobrigenses - Inês Cerol, Pedro Magalhães, Cristiano Cerol e Vieira Calado - que falaram sobre poesia e realizaram uma sessão de leitura com poemas seus, inserida na 2ª edição da Semana da Leitura. Os poetas presentes estão representados nos livros “ 5 POETAS DE LAGOS ”, volumes 1 e 2, edições do “ Grupo dos Amigos de Lagos ”. No final da sessão, foram distribuídos aos alunos presentes, 50 exemplares da 2ª edição do livro “ LAGOS ONTEM ”, de Vieira Calado, publicado pela Câmara Municipal de Lagos, que fez a gentil oferta.

Boa Páscoa!

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Coisas nobres

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Em 1834, D. Miguel concedeu a Tomás António da Guarda Cabreira Correia da Silva da Ponte e Alvelos Drago Valente de Faria, Marechal de Campo e seu Ajudante de Campo, o título de Conde de Lagos. O seu neto viria a utilizar o mesmo título, por autorização de SAR a Infanta Dona Maria Aldegundes de Bragança, tutora de SAR Dom Duarte Nuno. Embora ainda hoje exista um representante legal deste título, o mesmo nunca foi reconhecido na vigência da Monarquia Liberal. Quem sabe se os “republicanos de gema”, que sempre nutriram forte fascínio pela nobreza, se lembrarão de reconhecer o coiso. Era giro, um Cãode em Lagos, não era? Foge cão, que te fazem Barão! Para onde, se me fazem Conde?! Exemplo de Conde Ninel Conde, foto de Alberto Tamargo

VEM AÍ A PRIMAVERA

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O EQUINÓCIO DA PRIMAVERA Estamos perante um equinócio - o da Primavera. Os equinócios acontecem duas vezes por ano, quando o Sol, na sua aparente rota, cruza o plano do equador celeste. Isso dá-se na noite de 20 para 21 de Março, e entre 22 e 23 de Setembro. No hemisfério sul, ocorre o inverso. A variação entre esses dois dias sucede por força dos anos bissextos que fazem deslocar de um dia, o calendário. Nessa precisa data, o dia e noite têm igual duração. Sabe-se que, em Portugal, em épocas pré-históricas o acontecimento era festejado em Foz-Côa. Crê-se que isso acontecia no lugar de Tambores, onde existe uma gruta escavada num penedo de quase cinco metros de altura e que era um templo. No México central, sendo os seus antigos habitantes adoradores do Sol, esta celebração perde-se no tempo, muito antes de Colombo ter arribado ao continente americano. O rito (hoje retomado) é para honrar Quetzalcoatl " a serpente emplumada ", o mensageiro dos deuses aztecas, relacionada, no

o contrato

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Contrato, contrato Contrato faremos Sábado de Aleluia, desmancharemos Domingo de Páscoa, pagaremos Era assim de dedos mindinhos entrelaçados, mal se entrava na Quaresma E em cada dia seguinte ao contrato, o gritado “ ajoelha-te” que fazia flexionar o nosso ou o joelho do outro Dias e dias até ao amanhecer do Sábado de Aleluia Um sábado sempre de sol Invariavelmente luminoso aquele chamar-nos ela bem cedinho: “Meninos vão desfazer o contrato” E ala que era ver quem mais apanhava surpreso o companheiro de contrato e lhe atirava certeiro de detrás de um vão porta: "ajoelha-te e paga-me" E no raiar de Domingo ressuscitavam as "pagas": Uma meia dúzia de amêndoas coloridas num embrulhinho de celofane Um folar dos pequeninos ( feito de propósito para o caso) Um pacotinho de "amêndoas de pinhão" (tudo conforme o acordado que se havia queixas, rolavam no empedrado, ou que mais certo no pó do terreiro, os fatos estreados) e os sorrisos e a ga

oito de Março

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Morrem-lhe os olhos longe Esvoaçam-lhe nos cabelos ventos Ventos de sul Soprados ventos de poeiras Tintadas poeiras multicores Sonha em cetim e madrepérola Sonhos grandes de antes Longos sonhos de amanhãs Deslizados sonhos de hoje Flutua em barcas de magias Ajoujadas barcas de peixes Prateados peixes dos fundos Seres de areias e de rochas Balança com o frágil bambu Arrendada de colchas e toalhas Voada de pássaros Chorada no murmurejar das águas Pensada pelos deuses Poesia de músicas e flores (Rosas, madressilvas, anémonas) Ei-la, Mulher. (publicado 08-03-2007 no tristeabsurda )