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eremitas eremitérios alucinações

ensaio sobre uma porta 1 de pé as ombreiras de uma porta sem vestígios de ter havido uma casa. sem porta entrar e sair é para ambos os lados. ocasionais passantes contornam o objecto de um largo desvio. 2 enganei-me ao tirar as medidas e a  porta ficou abrindo para outras dimensões que não as da casa: sentando-me nela e a ela me aparafusando e entretanto tendo-se enfunado o pára-sol  fui sendo transportado serra acima.

A RUA DIREITA (2)

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eremitas eremitérios alucinações

ensaio sobre um labirinto ordenando um herdado lote de palavras escritas escrevi  um inesperado labirinto. sem lugar na frase com as sobrantes escrevi um pássaro que voa pelo labirinto escrevendo com as asas outro labirinto dentro do labirinto. de sentidos aguçados  espero o roçar das asas do pássaro nas curvas apertadas do labirinto. (sinopse ) pretende ouvir o eco do roçar do veludo das asas de um morcego na parede de um labirinto o homem surdo que sem os premeditar escreveu um e outro.   passeio dos poetas 2015

PASSEIO DOS POETAS VIA ALGARVIANA MATA DE BARÃO DE SÃO JOÃO

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CARAS PEDRAS o autor  pelo autor  C riador do Passeio dos Poetas   - curiosidade no trajecto Via Algarviana, Mata de Barão de São João, Lagos -  meço o sucesso do trabalho pelo espanto das pessoas que  dizem por ali ter passado e não terem visto  nada. E m certo ponto encontra-se um amontoado de blocos de pedra possivelmente resultante da abertura do caminho. Neles vi caras. Chama-se pareidolia a função do cérebro que, no material que lhe é enviado pela visão, reconstitui imagens-padrão formadas na sua memória. O mais comum parece ser as caras. C omo tudo é formado por átomos que antes já foram elementos constituintes de tudo o que nos rodeia, gosto de imaginar que estes rostos de pedra já estiveram em rostos de pessoas. E que alguns, uma vez regressados à sua condição original de átomos isolados, venham a reagrupar-se noutras coisas ou mesmo pessoas ou outras dimensões, levando consigo palavras ou letras de um dos poetas ou linhas de uma desta

COMO UM RELÓGIO DE AREIA

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PASSEIO DOS POETAS

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PASSEIO DOS POETAS VIA ALGARVIANA MATA DE BARÃO DE SÃO JOÃO Erecção megalítica Por avaria da máquina da Junta de Freguesia, foi ela conseguida a pulso numa operação aliando à força física a inteligência e a força anímica. Orquestrou Xico Roxo (dos Artistas de Barão), que tendo como instrumentistas José Francisco, Jorge Machado e Deodato (dos Artistas de Barão), foi tangendo a pesada pedra com incontáveis e judiciosos toques de pesadas barras de ferro. Encontra-se lá mais para diante na continuação natural do Passeio dos Poetas, curiosidade inscrita na Via Algarviana, e foi possível com o beneplácito da delegação do ICNF de Portimão, Eng. Rodrigues e o apoio da então Junta de Freguesia de Barão de São João, José de Jesus Gomes.  A Câmara Municipal de Lagos através das sua oficinas disponibilizou um precioso gerador eléctrico. A saudação nela gravada, que em quatro línguas acompanha os passantes, está assinada deodato santos  2014:   PASSAR  

passeio dos poetas revisitado

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na mata as pedras e os poemas  e pedras feitas flor e rosto basta um clique para ver  mais em OLHARES FELINOS  ou   para saber dos  poetas , e  dos artífices , e  das árvores plantadas ou para ver  como as coisas boas fazem história um gosto trazer um pouquinho num registo muito nosso

O bolo-rei

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A Confeitaria Nacional, que ainda existe no local inicial, foi a primeira a confecionar bolo-rei. Ao que se sabe, o bolo-rei é de origem francesa, da região do Loire. O primeiro desses bolos terá sido fabricado em Lisboa, em 1870, segundo a receita original. Tem permanecido até aos nossos dias, mas esteve em perigo, depois da Implantação da República, porque a palavra "rei", tinha sido excomungada…

eremitas eremitérios alucinações

variações sobre um espelho vou reconstituir o rosto que encontrei num espelho estilhaçado no chão. pergunto à eternidade se há inconveniente em que reconstitua o rosto que encontrei  num  espelho estilhaçado no chão empedrado. enquanto  aguardo resposta da eternidade sobre se há inconveniente em reconstituir um rosto reconstituo o rosto que encontrei num espelho estilhaçado no chão empedrado que de polido pelos passos espelha a luz.

NATAL DOS SEM ABRIGO

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ensaio sobre uma porta e uma chave consegui na minha vida serem minhas uma porta e uma chave. à noite fecho a porta e liberto-me -  pela manhã abro a porta e fecho-a  e saio de mão no bolso apertando o porta- chave. não me atrevo a excluir a hipótese de já ter estado ao alcance de uma não-porta e de uma não-chave.

5 POETAS DE LAGOS

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ESTÁ PUBLICADO O NONO VOLUME DE " 5 POETAS DE LAGOS ". Na presente edição colaboraram:  Afonso Dias, Maurício Sintra, Réjo Marpa, Manuela Lobato e Cláudia Silva. A apresentação do livro e dos autores esteve a cargo de Cristiano Cerol,  no Centro Cultural de Lagos, e leva a chancela do Grupo dos Amigos de Lagos . Teve a participação de Paulo Galvão,  que interpretou, primorosamente e com grande rigor,  várias peças em guitarra clássica.

eremitas eremitérios alucinações

cansaço: nos lugares e tempos mais improváveis sob diversas formas e diversos nomes estou sempre a dar de caras comigo. pouco me importo se estou a dizer e fazer coisas já por outros ditas e feitas. não me vou cansar na tentativa vã  de dizer ou fazer de outra maneira coisas já ditas e feitas. sei lá o que estou a dizer ou a fazer. aí vinha eu:( escondo-me).

eremitas eremitérios alucinações

poderia ir aqui ou ali a lugares gratos reencontrar-me comigo: para dizer o quê um ao outro.  à ansiada romagem combinada entre mim e mim próprio a lugar justificativo da minha existência apenas eu compareci. rigor    apenas consigo próprio: quanto mais rigor mais desprendimento. o músico não criou um sopro que poderia sugerir a alguns um  pássaro mas foi sim um adrede e momentâneo pássaro (todo o acontecimento além-cosmos tendendo para a eternidade o que acontece não acontece) que produziu através dele  uma única nota   única e insequencial  do além-cosmos - onde não os  havendo não há  arte dos sentidos.

Aí está a Feira Franca (6)

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Os carroceis A roda gigante, ao fundo. Compra um... leva dois!

FEIRA FRANCA (5)

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Para rivalizar com o "Poço da Morte",  surgiu "A Esfera da Morte",  nas feiras dos anos 50 e 60. Na gravura, o protagonista, José Martins,  um destacado antigo ciclista das Voltas a Portugal

eremitas eremitérios alucinações

impaciente  por um filho mental resignou-se a que ele fosse  testicular. para quê acelerar o passo    ou mesmo andar. não precisavam de ser sustentados mas ficava-lhes bem o vaivém do sutiã de rendilhada espuma: (esse tipo de onda rasa     de cadenciada sonoridade adormecedora    não permite que eu surfando sem prancha  faça  o mesmo).

FREDERICO FÉLIX

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NA POSTAGEM ANTERIOR REFERIMOS FREDERICO FÉLIX,  ESSE GRANDE IMAGINATIVO E PERCURSOR DA INDÚSTRIA HOTELEIRA  (OU SIMILARES), EM LAGOS.  CREIO PODER DIZER QUE ESTA FOTOGRAFIA É DELE,  ENQUANTO JOVEM (TALVEZ ANOS 20) AQUI FICA A MINHA SINGELA HOMENAGEM.

FEIRA FRANCA (4)

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APROXIMA-SE A FEIRA FRANCA DE LAGOS. SEM O BRILHO DE OUTROS TEMPOS... MAS OS CARRINHO-DE-CHOQUE NÃO PODEM FALTAR