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eremitas eremitérios alucinações

eremitas a sopa produz-me grande tranquilidade: sorvo-a directamente e a maioria das vezes nem tendo chegado a metade já estou a dormir com a cabeça dentro do tacho. eremitérios   perante a minha reclamação o homem da luz depois de verificar o contador concluiu que não era um problema de fornecimento mas sim  a normal diminuição da acuidade visual própria da idade: até porque o nível de fornecimento aumenta automaticamente e de modo inversamente proporcional em função desta ou seja: mais se envelhece mais luz se recebe.  alucinações quando apanhado desprevenido utilizo a técnica que me proporcionou grandes resultados em criança: timidamente sem olhar o agressor mas deixando-o ver o que estou a fazer cuspo na palma da mão e esfrego o sítio da face agredida pelo beijinho. (Estas e outras cenas aqui publicadas serão lidas pelo autor a 4 de agosto, 2ª feira, 21h30 no espaço INLIGHT. Temos a casa onde viveu Sebastião Murtinheira, com uma placa na parede, temos

eremita eremitérios alucinações

eremita teria ficado até ao fim da tarde olhando fascinado o botão de camisa não fosse a roda do táxi que veio travar-se em cima dele. eremitério senti o alarme naquele trecho da rua que agora se abria aos meus pés: sem transversais nem portas abertas aparecesse alguém não teria onde esconder-me. alucinações os três filósofos jogadores de carta tiram a sua carta põem-na ao alcance dos olhos e de pé ficam horas até que um deles a devolva ao bolso: silenciosos como chegaram afastam-se cada um para seu lado. (nunca tendo qualquer deles apresentado publicamente as suas ideias esta é considerada muito justamente uma obra de grupo. a carta com que cada um joga é branca  não ostentando qualquer valor facial).

MOSTRA de LIVROS de AUTORES de LAGOS

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União das Freguesias de Lagos A Cultura também é uma das preocupações  da União das Freguesias de Lagos e da Câmara Municipal de Lagos . A mostra vai-se realizar de 1 a 15 de Agosto, no átrio do Mercado dos Escravos. Se é de Lagos ou vive em Lagos  e tem livros publicados, entre em contacto connosco,  pois gostaríamos de o ter entre os nossos expositores.

Jornalistas britânicos visitam Portugal 1912

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in: Ilustração Portuguesa 1912 – 13 Nas imagens: o alto da Trindade; uma coluna romana nas ruínas de Milreu; e a chegada a Lagos.

eremitas eremitérios alucinações

eremitas vi as penas soltas caindo e senti a dor súbita no  braço. eremitérios sob determinada luz ou ângulo de visão podemos imaginar no xisto da serra coisas sinais ou nada: só o nada é real. alucinações fingi acreditar  em mim próprio quando me prometi que não me causaria chatices que apenas desejava um canto esconso  para me dedicar até à exaustão a  infrutíferas práticas introspectivas: peguei na pinça e apartando os pelos púbicos esmaguei-me. (apresentarei estas e outras reflexões criadas neste blog lagos.pt, na sessão a realizar no espaço inLIGHT – esquina seguinte à padaria alemã direcção Praça de Armas, 4ª Feira 9, 21h30 – que convida vários autores sob a senha  PALAVRA SOLTA)

Lagos vista pelos olhos de quem a visita

Três vídeos fantásticos da Cidade de Lagos e dois poemas de Sophia de Mello Breyner Andresen LAGOS I «Un jour a Lagos ouverte sur la mer comme l’autre Lagos» Senghor Em Lagos Virada para o mar como a outra Lagos Muitas vezes penso em Leopoldo Sedar Senghor: A precisa limpidez de Lagos onde a limpeza É uma arte poética e uma forma de honestidade Acorda em mim a nostalgia de um projecto Racional limpo e poético  Os ditadores – é sabido – não olham para os mapas Suas excursões desmesuradas fundam-se em confusões O seu ditado vai deixando jovens corpos mortos pelos caminhos Jovens corpos mortos ao longo das extensões  Na precisa claridade de Lagos é-me mais difícil Aceitar o confuso o disforme a ocultação  Na nitidez de Lagos onde o visível Tem o recorte simples e claro de um projecto O meu amor da geometria e do concreto Rejeita o balofo oco da degradação  Na luz de Lagos matinal e aberta Na praça quadrada tão concisa e grega Na brancura da cal tão v

Os de Lagos e os de Portimão II...

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Artistas de Lagos em Portimão Espectáculo de apresentação do Livro "Sentires de Uma Alma" do Poeta Imouhar, no teatro "Tempo" em Portimão, 24/5/2014. Com: Nuno Campos Inácio / Imouhar / Vieira Calado    Livro "Sentires de Uma Alma" / Editora Arandis de: Imouhar Músicos : Banda "Nem Truz Nem Muz"  Fernando Guerreiro e Miguel Guerreiro Bailarinas :   Grupo Zafirah  Margaret Marques e Vera Benedito  Apresentação : Fátima Peres Declamação : Madalena Luz e Fátima Peres Concepção : Madalena Luz Direção e lighting design : Francisco Luz Técnica : Equipe do "Tempo" - Teatro Municipal de Portimão Música do Vídeo : DANÇA DAS FLORES, DO ÁLBUM MISTICO Da Banda "Nem Truz Nem Muz"   Fotos do vídeo : Francisco Luz; Beatriz Mourinho; álbum de Arandis Editora e álbum de Margaret Marques no Facebook  - Este evento contou com uma exposição de fotografias e poemas de Imouhar estando a sala decorada

Julho promete muita animação em Lagos

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Julho é, por excelência, um mês de grande animação em Lagos. Desde a música, à revista à portuguesa, aos passeios históricos, passando por relevantes iniciativas de cariz desportivo até à tradicional e muito gulosa Feira Arte Doce, muitas são as possibilidades de diversão! Aproveite o verão em Lagos e faça um programa diferente. Uma vez por semana, de manhã e à noite, a Câmara Municipal de Lagos organiza visitas guiadas, pedestres ou em comboio turístico, por alguns monumentos e arte pública da cidade. Os PASSEIOS HISTÓRICOS “À Descoberta do Património – A Arte Pública e o Património Cultural” acontecem todas as Quintas-Feiras (à exceção de dia 03) em julho e agosto (às 9h30 e às 21h30). As visitas são gratuitas, ainda que seja necessária inscrição prévia no Posto de Turismo (Praça Gil Eanes). O mais guloso evento do mês está previsto para o último fim de semana de julho (dias 25 a 27 | 18h às 24h), no Complexo Desportivo de Lagos. Mais uma vez a cidade volta a ficar mais doce,

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alucinações acordei sentindo-me atado como lagosta de receita culinária.

ARTISTAS DE BARÃO

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ARTISTAS DE BARÃO As fotos são de Carl Zimmerling. com a materialização em volume de duas cenas criadas em escrita aqui no blog lagos.pt com o título ”variações sobre o tema a rocha de sagres”,  participo na exposição Artistas de Barão cuja abertura terá lugar este sábado, 21 de Junho, pelas 18 horas.

Lagos tem um bom parque escolar

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Chegou à nossa caixa de correio ________________________________________________________________ "No ultimo Encontro de 5ª Feira, dia 5 de  Junho ,  do Grupo dos Amigos de Lagos" Maria Fernanda Afonso, Vereadora da C.M. Lagos Maria Fernanda Afonso, vereadora da câmara municipal de Lagos, com competência específica na área da educação e convidada do Encontro de 5ª Feira do Grupo dos Amigos de Lagos, que decorreu como habitualmente na Biblioteca Municipal, falou da realidade local sob sua responsabilidade. Começando por congratular-se por o município de Lagos estar “dotado das infra-estruturas necessárias, com escolas novas e reabilitação de outras, como Bairro Operário e Espiche e a abertura de salas de pré-escolar”, Maria Fernanda Afonso não deixou de reconhecer que “a rede de pré-escolas públicas veio criar dificuldades ao pré-escolar privado e cooperativo”, o que também preocupa o executivo, “pois a constituição fala em ensino público, privado e coope

CANTADORES DOUTROS TEMPOS

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" Assim se canta, como vem no folheto!... "   Vale mesmo a pena ampliar, para ler os versos! bradava o protagonista destas cenas patéticas, de canto e fortes emoções, para anunciar o começo do espectáculo. Cantavam o fait-divers , tal qual, ou com parecenças… a certos jornais e televisões de hoje. Gente muito pobre, que não tinha nada de nada!  E o sustento desses desencartados da sorte, era a venda do folheto que trazia a descrição das desgraças mais desgraçadas, impiedades, maldições e horrendos crimes, do muito de que do mais bradava aos céus, pelo país. Andavam de norte a sul, por tudo quanto era feiras e mercados, romarias, festas religiosas ou pagãs. E, claro, eram vistos em Lagos, pela Feira Franca e no dia da Procissão da Senhora dos Aflitos... As estórias eram cantadas em versos muito pobres, rima de pé-quebrado, mal amanhados. Este tipo de arte popular, que fazia explodir as emoções até às lágrimas, a compaixão e o falatório apa