nem
mestre /nem aluno
Lagos
foi a praia de chegada dos escravos africanos destinados à economia e civilização
europeias.
É dever de uma Universidade e
ainda muito mais com as características da UL, relembrar essa época áurea. A
reitoria decidiu realizar um festival, com guião inspirado no conhecido relato
de Zurara.
FESTIVAL DA
ESCRAVATURA
Quatro
milhas frente à Barra de Alvor- Chegada dos militares portugueses com
refugiados resgatados nas suas missões a meio do Mediterrâneo.
Transbordo para a caravela Gil
Eanes, que os aguarda, onde serão preparados com o maior rigor histórico para o
desembarque.
Agrupados por idade e género, correntes
e grilhetas da época, e ensaiados para gritarem e chorarem.
Já desembarcados caminhando para
a areia da praia da Batata, a marinhagem os açoitará para acentuar o realismo.
Praia da
Batata, rocha fora do enquadramento da cena - incapaz de suportar o dramatismo
da situação, o Infante D.Henrique, pretextando mijanera e na tentativa de evitar que a máscula
marinhagem o trate de maricas, chora de
baba e ranho.
MESTRE– (agarrado
à verga com mão esquerda e com direita em porta voz): Os camionistas já chegaram! Toca a pôr o
pessoal nos camiões.
CONTRAMESTRE:
Temos que desacorrentá-los.
MESTRE -Não
há tempo.
CONTRAMESTRE- Como então vão eles conseguir
repovoar a Europa devastada pela guerra.
MESTRE -
Ó meu amigo! Vai ver como eles se desenrascam.
FINAL MUITAMÚSICAMUITANIMAÇÃO
5ª
feira UNIVERSIDADE de LAGOS SERÁ SENSATO ATRIBUIR O REPOVOAMENTO DA EUROPA AOS PORTADORES DE
MEMÓRIA GENÉTICA DA ESCRAVATURA AFRICANA
ARTISTAS
DE BARÃO
A exposição que continua a atrair muitos visitantes estará patente até Novembro
EVA HERRE
fotos Filomena Carmo
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