Deodato Santos - Artista? Figurinista? Escultor?
“ Sou desmesuradamente exigente para com a arte: desejava que ela trouxesse uma resposta. Senão para uma pessoa pelo menos para a humanidade. Por isso nunca me atrevi a chamar-me artista: certa vez chamei-me figurinista, porque faço figuras, hoje nem isso ”. Perceber, à conversa, quem é o Deodato artista, não é fácil. Não só porque é sempre difícil reduzir a palavras simples a obra, o sentir e o pulsar daqueles que operam no universo das artes como é difícil interpretar a sua mensagem em linguagem corrente. E talvez deva ser assim, porque se fosse fácil esse diálogo e esse entendimento, ficaria desmobilizada a manifestação artística por desnecessária. No fim de contas, será mais clara e precisa a obra artística do que as palavras da entrevista. Da entrevista possível, com poucas perguntas e mais desafios, deixamos o excerto da digressão do autor ao sabor da sua plena liberdade. Deodato Santos veio cá parar “via nascimento”, em 1939, como ele próprio referiu, portanto é lacobrigense de
Comentários
11 mil crianças morrem de fome a cada dia. Na verdade, a injustiça social assume proporções de ofensa a todos nos.
Espero que as autoridades competentes estejam atentas, e que, parem estes gestos teatrais para o turista ver, e que deixam de enganar os animais, ou será que estes senhores fazem isto todos os dias?
Porém, basta um segundo de reflexão para perceber que os animais não têm culpa das alterações que nós fomos operando na paisagem e nas influências perniciosas em que as fomos envolvendo. Hoje, para resolver rapidamente os nossos conflitos com as gaivotas, o melhor seria abatê-las a tiro, se essa constituir a nossa solução para os vários problemas do ambiente e da co-habitação com os outros animais com quem partilhamos o planeta.
Ao ver o vídeo com o titulo "alimentar gaivotas", lamento a forma "maldosa" como este tema foi abordado.
Esperava que os autores do vídeo e dos comentários "Maldosos", quer sejam naturais desta simpática cidade ou que apenas a tenham escolhido para viver,tivessem um pouco de respeito pelas nossas tradições e pela nossa cultura e que parassem para pensar que esta arte de pesca já foi parte importante da economia da nossa cidade.
Mas hoje só damos valor aos blocos de cimento armado,e por isso a única das 12 embarcações de "arte chavega" que laboravam na Meia Praia, não tem razão de existir.
Turismo só não é tudo, e se esta fonte de rendimento nos faltar?
G.G.R.
Pé-de-chumbo.
Mas para tornar mais legível a opinião que emiti, eu passo a fazer um desenho.
Quem devia identificar o porquê de se alimentarem as gaivotas na Meia praia, era quem meteu o vídeo sem saber a origem do peixe, e a partir dessa fonte que é a arte chavega, publicar então o vídeo completo com todas as componentes e não apenas como se estivéssemos a alimentar gaivotas.
E para quem manda os comentários de que "há muitas crianças a morrer de fome enquanto se alimentam gaivotas com gestos teatrais para turista ver".Em parte estou de acordo e lamento que nos dias de hoje que tanto se fala em solidariedade, tal aconteça. Mas é bom que saiba que nenhuma instituição de solidariedade social se mostrou interessada em utilizar esse peixe para os seus utentes, e que alem de alguns turistas, mais ninguém dá valor à nossa cultura e às nossas tradições, não deixando ao armador outra alternativa que não seja;ou alimenta gaivotas ou joga o peixe ao mar.
Espero que estes comentários sirvam para desencadear a discussão e continuidade de "Arte chavega, e não para "morder na casaca da vizinha" como tentaram fazer ao interpretarem "se calhar de má fé" a minha opinião.
G.G.R.
Com clareza a gente entende-se.
Pé-de-chumbo.
Boas tardes e obrigado