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A mostrar mensagens de julho, 2009

Anos de Ouro do Teatro em Lagos (TEL)

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O "Teatro experimental de Lagos" (TEL), é agora uma associação juvenil e mais dedicada às artes de Circo, estilo Chapitô(scos), e Performance de rua. No passado proporcionou ao publico desta cidade momentos inesquecíveis com títulos como: "A Ceia dos Cardeais" de Júlio Dantas; “ O Urso “ de Tchekhov; "O Gato" de Henrique Santana; "O Mar" de Miguel Torga; "Um Deus Dormiu lá em Casa" de Guilherme Figueiredo; "Com Fantasmas não se Brinca" de Mário Castrim; "A raposa e as uvas" de Guilherme Figueiredo; "D. Beltrão de Figueirôa" de Júlio Dantas e algumas Revistas (de bom-gosto) entre outros... Grandes foram os seus sucessos e sempre acarinhado pelo público. Fruto do trabalho e dedicação do saudoso João Conceição e Silva, e de alguns amadores desta cidade, o TEL fez o seu percurso muitas vezes com o que os seus actores podiam dispensar do orçamento familiar, ou com o patrocino de um dos seus principais Mecenas,

PAREDES VELHAS

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Clicar para aumentar e melhor ler . "A PALAVRA E A COR EM LAGOS ONTEM " - quadro duma exposição

leia o que escrevi

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e vá lá deixar um comentário e ... comentário também tem prémio Eu elejo para férias, a cidade que me assistiu por nascimento. Aquela lá na ponta mais a oeste do Algarve. Lagos. Uma cidade branca do sol que dá nas casas. Tem um mar muito transparente adormecido na baía. E tem peixe a saltar nas canastras e gaivotas, que são duendes a dançar ao fim da tarde. E tem o levante mais bonito: rendas brancas a bordarem o ar ao vento de sueste. E nela um deus deixou a descoberto uma nesga do paraíso. Um tapete de areia muito clara. Uma poeira de estrelas semeada por um anjo. A meia praia.

uma foto antiga...recordando

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uma foto que terei feito pelos anos sessenta e muito, quando ainda tinha a máquina rolo 120, que o meu pai me ofereceu pela quarta classe e aqui a deixo, tesouro meu que era Lagos nesse tempo e junto um texto, que me ditou a memória de mim e de quando Lagos eram os Verões inteiros Lagos era quase ainda dentro das muralhas e os campos enfeitavam-na de figueiras ajoujadas de coitos e inchários, que os lampos já se tinham ido antes que fosse Agosto e eu viesse passar férias de Verão. Um mês inteiro na praia: de dia e de tarde e, se calhava, em noites de calmaria, era uma fogueira e também era praia de noite, ao som de uma guitarra. Só nas tardes que davam em chuva, que as havia, ou se fazia uma nortada mais gelada, concedíamos as grandes jogatinas no snack , que sendo único não precisava que o chamássemos de abrigo . Também dançávamos e tínhamos ferverosos namoros e paixões ardentes, mas isso é acessório, que férias de Verão eram a quentura do sol e a maciez do ar e a transparência esverd