NA FAMÍLIA NASCE A GUERRA
NA GUERRA A CIVILIZAÇÃO
HISTORIADORES E ÓLIUDE
GLAMURIZAM CIVILIZAÇÃO
O patriarca
Luiz Pacheco assiste impotente à luta acesa entre as suas duas mulheres que
disputam para os respectivos filhos as vitualhas trazidas por Vítor Silva Tavares,
na comemoração da errada data de nascimento de um nacionalista pretendendo
libertar os judeus da ocupação romana. Mais tarde estará ele na origem da
civilização judaico-cristã que modela a nossa existência.
DOIS MILÉNIOS
ANTES
O patriarca
Abraão assiste à rivalidade entre legítima e concubina que redundará num
conflito milenar ainda não resolvido.
OS
FACTOS
1- Abraão
tem o primogénito Ismail filho da escrava egípcia Agar. Quando a sua mulher
legitima Sarah tem o filho Isaac, pretende que a outra mulher e seu filho sejam
postos na rua.
2- Agar
e Ismail erram no deserto Bersabé.
(Os que
vão para a prisão escrevem um livro, os que vão para o deserto tornam-se
profetas. Assim aconteceu com Ismail, que se tornou o criador dos árabes).
Felizmente para o patriarca Luiz Pacheco a
guerra na sua tribo não degenerou em civilização e religião.
O
escritor apenas juntou ao Surrealismo (método de pesquisa da alma), que para
alguns se poderia quedar em fronteiras estéticas e extáticas, o Abjeccionismo,
enriquecendo aquele com a dimensão trágica da humanidade.
O recente número
de A IDEIA foca nas suas páginas, entre muitas coisas de grande interesse, o
importante momento que foi para a cultura portuguesa o Surrealismo/Abjecionismo.
Inclui também, três fotos de peças de um jogo de xadrez erótico da autoria do
modelador de figuras, deodato. As fotos são do mestre Jorge Mealha que também
conduziu nos seus fornos a cozedura. Jorge Mealha que se orgulha de ter tido em
Moçambique como amigo e mestre António Quadros, que tem destacado espaço na
revista.
A revista não
tem preço de capa, é o comprador que faz o seu preço e pode ser encomendada
para acvcf@uevora.pt
5ªfeira POÇAS de
THEATRO molhe os sapatos "sou Deus e venho saber quando queres morrer"
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