CRISTIANO CEROL EDITOR



Inéditos 65
AJAX  APARECIDA  CONVIDADITO  DANIEL CONSTANTE E OUTROS


 Das múltiplas facetas de Cristiano Cerol, a de Editor, será aquela mais projectada para os vindouros e aquela que deixará à Cidade o maior número de Notícia e de Memória dos tempos da sua geração.
Esta colecção INÉDITOS 65 tem sessenta e cinco volumes dedicados a acontecimentos e factos e autores que de uma maneira ou outra atraíram a sua atenção. Com a curiosidade que a edição é de apenas dois exemplares, um para o editor e outro para o autor.
 
                   UMA RARIDADE BIBLIÓFILA 
 
Veja-se o valor que isto não terá com o passar do tempo, para a História da Cidade e até para os herdeiros pessoais do editor e do autor.
No caso da edição actual trata-se de uma recolha de comentários que tiveram lugar num espaço não do papel, mas do directo na internet. Curiosamente, esse media da actualidade infelizmente fechou – cumprimentos aos seus anónimos promotores que tentaram um espaço de olhar sobre a comunidade que tanta falta continua a  fazer - e é o moribundo papel que  conserva a sua lembrança. 
 
                                          QUANTO ÁQUELE QUE FIGURA COMO AUTOR
 
que sou eu, pedi a mim próprio uma opinião e não é fácil.
O facto é que não consegui ainda arranjar coragem para reler o que está plasmado no livro e parece-me que muito tempo vai passar até que o consiga.
Embora o Cerol, me assegure que nada daquilo que lá produzi  é gratuito ou desprestigiante, e que ainda por cima contem esse alto  momento em que fui expulso, nem mesmo assim, ainda não me sinto atraído para um rever do passado recente, talvez por ser demasiado recente.
Sinto-me mais uma árvore que deixa as folhas ao vento e que não vê nem sente a necessidade de juntá-las. As folhas que são vegetal e papel.
 

Comentários

REJO MARPA disse…
Na árvore da vida, as folhas dos dias, dispersas no vegetal sobreviver em outro espaço, ganham espaço no papel, que não deixa prescrever a escrita do tempo...
Como o mistério alimenta a curiosidade, que tal mostrar retalhos da "nossa Cidade"...
Réjo Marpa
francisco disse…
Boa. E não se lê isso em público ou publica aqui?
deodato santos disse…
pois não sei. quando as coisas tocam no domínio da minha promoção pessoal perco a iniciativa.
francisco, isso não inibe a minha frieza e distanciamento crítico, quando leio o que escreveu sobre mim, no seu blog Claustrofobias, aqui mesmo no lado direito desta página. muito bem escrito, culto e observador.

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