nem mestre/
nem aluno
BARÃO DE SÃO JOÃO
NA CIVILIZAÇÃO DO SEQUEIRO
NA GLOBALIZAÇÃO DO REGADIO
Peça pão não peça água
Esta máxima reportada pelo
agricultor Armando Vieira era na altura da sementeira, uma silenciosa prece
para que fosse concedido fartura de pão mas que fosse contida a água, que vinda
fora de tempo e em demasia, prejudicaria a recolta.
E na altura estival, talvez
servisse de resposta aos passantes pedintes.
Hoje, no Regadio dizem as anónimas
empresas globalizadoras: não peça abacates que são para o comércio global, nem
água que é para os abacates.
Naquela época dependia-se de
chuvas incontroláveis que transformavam a produção numa lotaria, enquanto que
nesta o controle da água está assegurado, assegurando volumes ideais de
produções.
Pessimistas retorquirão que o
elevado consumo levará a exaurir os profundos aquíferos.
Quando tal acontecer só poderá constituir
um benefício, pois que, encontraremos finalmente levantados todos os obstáculos
que se levantam à solução mais racional e definitiva para alimentação da humanidade
ou seja, a dessalinização dos mares.
Medida que, em simultâneo,
afastará das nossas costas os perigos resultantes do degelo dos glaciares.
2ªfeira POÇAS DE THEATRO descalce os sapatos
MALA- Mostra de Artistas de Lagos
o prazo de entrega da Ficha de Inscrição, assim como as Fichas de Obra
é prolongado por mais uma semana, tendo assim como términus o dia 13 de
Março, no Centro Cultural de Lagos.
foto Teresa Torres
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título
equilíbrio de colher em bordo de malga com feijão em entardecer à babuja do mar
73x48 cm
autor mestre deodato
é sobretudo a partir deste
objeto que se levanta a pertinaz questão de saber se as
cores de barão serão quatro.
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