COMANDANTE
DEODATO
COM
QUE GEOESTRATÉGIA
A
GEOESTRATÉGIA DE RICARDO SALGADO
COLIDIU
Basta
haver interesses envolvendo países de três continentes (pelo que estava à vista,
não sabemos se haveria mais) para se poder falar em geoestratégia.
Portugal
tinha nessa altura relações com três países que até há pouco eram considerados
os novos países emergentes, Brasil Venezuela Angola.
Com um
homem cognominado como Dono Disto Tudo comandando a máquina financeira e com
quem não se ousaria outra coisa senão assentir, não vamos imaginar que seria um
político Sócrates a movimentar as peças.
Unia
esse trio um produto já referenciado como muito perigoso para o país que tem a
infelicidade de nele ser descoberto. O petróleo.
Agora no
acto derradeiro do breve sonho, o último dos sobreviventes, quer movimentar os petrodólares
que tem em contas em Inglaterra e Estados Unidos e não lhe foi permitido.
De quem
é o dinheiro, de quem é o petróleo.
Militares
que andaram na província ultramarina de Angola relatavam quando se cruzavam com
os pesquisadores americanos, que estes respondiam invariavelmente que não havia
nada e tapavam os furos.
Deixaram-nos
cair, ajudaram no aniquilamento de Savimbi, e quando as estruturas do país
estavam de rastos apareceu então o petróleo e foi muito fácil negociar.
Com
políticos tarefeiros que trabalham em lugares decisórios, e que para a sede são
encaminhados quando acabaram as tarefas, não será de espantar que um dia haja petróleo
ao largo de Aljezur, com os votantes convencidos que são um país rico e que vem
aí a riqueza pessoal.
E a
pergunta é: contra que poderosa geoestratégia embateu Ricardo Salgado.
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