Universidade
de Lagos
nem mestre/nem
aluno
Contudo,
os lucros gerados são de difícil contabilização. A segunda ainda mais do que a
primeira, consegue escapar à fiscalidade gerando receitas incalculáveis por
todo o mundo. Não contribui para o PIB e para as instituições sociais, nem para
o ensino a ciência a cultura a saúde.
Por
mais que tentem as profissionais e os profissionais do sexo, nunca conseguirão
organizar-se para que a sua profissão saia do regime de escravidão e de
ostracismo.
A
carga moralista que a envolve, é um dos factores que mais beneficia o caduco
proxenetismo sem cultura nem dignidade, ascoroso.
A
hipótese com mais viabilidade de contornar o problema é a formação
universitária para Proxenetas. Dir-se-á que muitos têm formação superior, os
inevitáveis advogados, mas também psicólogos e filósofos. Mas trata-se de uma
formação em exercício, muitas vezes intuitiva, nunca de formação específica
e com bases científicas. E peca por se circunscrever às elites económicas e
políticas.
Num
primeiro passo, e a exemplo de muitos ramos da actividade económica, caberia ao
Estado, como regulador da sociedade e perante a tradicional hesitação e ousadia
da iniciativa privada, abrir nas universidades públicas, cursos para especialistas
que começariam com uma aliciante carreira assegurada como funcionários
superiores do Estado.
Aliciante
sem dúvida para os jovens idealistas dos nossos dias, ansiosos por aplicar a
sua generosidade no porvir da civilização.
5ªfeira
eremitas eremitérios alucinações BONS
E MAUS
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