COMANDANTE DEODATO
 
 TERRORISMO EM PORTUGAL

FORÇAS ARMADAS DEVEM INTERVIR
JÁ NESTA ÉPOCA ESTIVAL

Com uma agricultura de subsistência servida por agricultores idosos e iletrados, numa estrutura fundiária necessitando de ser desmatada e com um clima caminhando para a desertificação, decidiu Bruxelas, que a agricultura deveria ser deixada para as regiões europeias com mais aptidão e mercados internacionais consolidados, sendo esta região destinada a floresta fornecedora de matéria prima para a indústria do papel.

Dizia um ministro da época que o eucalipto era o petróleo verde da Portugal.

O eucaliptal vive da complementaridade água-fogo. Com a sua capacidade para captar a água no terreno mais seco e a força com que rebenta após ardido, o eucalipto é o futuro do país.


Enquanto persistirem os últimos camponeses que, com as suas enxadas e as suas parcelas compartimentadas e improdutivas, em aldeias abandonadas, se tornam um obstáculo à completa florestação, assistir-se-á a tragédias que só tem tendência para repetir-se.


Últimos representantes de uma época sem retorno, não havendo continuadores, muito facilmente e sem problemas sociais, e com a desmatação em curso permitindo uma limpeza dos cadastros, deixarão de ter argumentos os que, proclamando onde há terror há terrorismo, reclamam a participação militar no seu combate.


A nobre missão militar tem um exclusivo cenário de acção: resolver os conflitos de interesses quando falha a diplomacia.

Nunca a de andar caçando nas matas uma alegada dúzia de incendiários pagos por alegados interesses de ideologia económica.


5ªfeira   POÇAS de THEATRO 

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