Universidade
de Lagos
nem mestre/nem aluno



GEÓLOGO ARMANDO REIS MOURA E OS OBJECTOS
 ENCONTRADOS NO PASSEIO DOS POETAS  
MATA DE BARÃO DE SÃO JOÃO

foto carl zimmerling


Ao ver no local estes objectos, a sua primeira impressão foi a de que se trataria de “ovos estrelados” embora estranhasse o seu aspecto muito diferente.
Na sua obra SERRA DA FREITA refere que é assim que os habitantes da região de Castanheira (Arouca) os denominam, chamando às rochas donde eles se destacam “pedras parideiras”.

“Trata-se de um diminuto afloramento granítico intruído nos xistos aí dominantes…”

Poderíamos supor que os objectos do Passeio dos Poetas sejam a versão xisto-argilosa dos “curiosos nódulos” do granito de Castanheira? - com determinações radiométricas pelo método de K/Ar que deram valores na ordem de 285 a 291,9 milhões de anos.

Uma particularidade que adensa o mistério: enquanto os objectos do Passeio dos Poetas aparecem num mar de xisto, os “curiosos nódulos” de Castanheira, aparecem num diminuto afloramento granítico nos xistos dominantes.


Agradeço reconhecido a Armando Reis Moura a dedicatória que me faz na sua obra Espigueiros de Portugal, edição do Parque Natural da Ria Formosa, bem como os dois “ovos estrelados” ((a que a mica preta confere o ar de jóia preciosa) provenientes da sua colecção particular,1978.



5ªfeira   ESPECIAL UNIVERSIDADE DE LAGOS    Porquê Barão de São João se torna a capital dos Ahuacatis

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