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POÇAS DE THEATRO    
descalce os sapatos

UM DIA SERÁ REAL A
FRATERNIDADE HUMANA 

olho espantado para esta encomenda onde tem uma casca de banana com um resto de banana um resto de iogurte uma lata de caviar com um fundo de caviar uma garrafa de champanhe com umas gotas      eu explico: quando usufruo de qualquer coisa que me proporcione bem-estar a minha consciência obriga-me a pensar nos mais desfavorecidos e deixo um resto de cada coisa que depois envio para os pobres     saiba que a  minha admiração por si acaba de  ultrapassar todos os limites       se todos fizéssemos assim conseguiríamos a fraternidade no mundo      não se precipite em conclusões ingénuas     agora percebo aqueles rectângulos de papel higiénico a secar no estendal.

 2ªfeira UNIVERSIDADE de LAGOS

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Chamou-lhe um Figo

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figos lampos de S. João Já lá vai o tempo em que era comum iniciar o dia comendo figos secos e bebendo aguardente. Era o mata-bicho, em uso na serra, no barrocal, e no litoral algarvio. Estas infrutescências doces, muito nutritivas, a que chamamos figos, comidos secos ou frescos, tiveram uma importância crucial durante um longo período da história da humanidade e, na parte que nos toca, grande impacto na economia dos povos mediterrânicos. Os figos são ricos em açúcares (glucose, fructose e sacarose), que atingem 20% do seu peso em fresco e 60% em seco, pelo que sempre foram uma produção de valor. A figueira, árvore de exterior, dá-se bem nos climas temperados sobre terrenos fundos de origem calcária. Existem dezenas de variedades de figos, sendo mais adiantados os orjais , os lampos , os marquese s e os pedrais , e mais tardios os sufenos . figueira lampa Da longa lista de variedades existentes no nosso país, encontramos facilmente referências das seguintes: algarve, branc
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