BANQUEIRO REVELA
NOVOS BANCOS em BARÃO DE SÃO JOÃO
BANQUEIRO ELOGIA CÂMARA de LAGOS e JUNTA DE
FREGUESIA
E CONFESSA ONDE GUARDOU AS SUAS ECONOMIAS
Que agradável surpresa a minha quando, projectando as sombras anarquisantes do poeta e do banqueiro na descoberta do Passeio dos Poetas, na Mata de Barão de São João, dei com dois bancos
dispensados pela Câmara e ali recentemente instalados por dois funcionários da
Junta, senhores João Barbosa e José Guerreiro (que se esmeraram apesar de ser o
último dia de trabalho ficando a partir de agora no desemprego) e sobre cuja
honestidade me teceram os maiores encómios.
Nisto de bancos todo o cuidado é pouco (acreditem que sei do que falo) e é este o único género que oferece alguma garantia de comodidade e segurança.
Os bancos ficam junto à pedra onde se encontra o poema de Aurélio Porto, editor da revista de poesia diVersos, e é dedicado à cadela que aqui teve na sua passagem por esta terra.
Ao saber que o tesouro do pirata inglês Sir Francis Drake se encontra aqui escondido há séculos sem que os predadores fiscais e financeiros o tenham descoberto, não hesitei em fazer o mesmo e assim aqui enterrei as minhas economias de uma vida.
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