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Videopoemas sobre Lagos, meados do séc. XX

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eremitas eremitérios alucinações

não tendo em criança sido obrigado à aprendizagem de manuseamento do binómio garfo-faca e durante a vida adulta achado inútil tal aquisição: fiquei livre para perceber até que ponto é inestético esse preceito civilizacional. ia pela terra chamada Lagos quando ao virar da esquina para a Rua da Zorra me aparece Deus face a face declarando sou Deus: credo Deus assustou-me parecia-me um gay no engate. como empresário sou o criador do mais moderno conceito em restauração para elites evoluídas e despreconceituadas: o cliente baixa a roupa de baixo e senta-se numa cadeira especial directamente ligada à rede de esgotos: assim não tem de produzir a ritual ridícula imbecil comunicação de que vai fazer um xixi.

Os de Lagos e os de Portimão II...

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Artistas de Lagos em Portimão Espectáculo de apresentação do Livro "Sentires de Uma Alma" do Poeta Imouhar, no teatro "Tempo" em Portimão, 24/5/2014. Com: Nuno Campos Inácio / Imouhar / Vieira Calado    Livro "Sentires de Uma Alma" / Editora Arandis de: Imouhar Músicos : Banda "Nem Truz Nem Muz"  Fernando Guerreiro e Miguel Guerreiro Bailarinas :   Grupo Zafirah  Margaret Marques e Vera Benedito  Apresentação : Fátima Peres Declamação : Madalena Luz e Fátima Peres Concepção : Madalena Luz Direção e lighting design : Francisco Luz Técnica : Equipe do "Tempo" - Teatro Municipal de Portimão Música do Vídeo : DANÇA DAS FLORES, DO ÁLBUM MISTICO Da Banda "Nem Truz Nem Muz"   Fotos do vídeo : Francisco Luz; Beatriz Mourinho; álbum de Arandis Editora e álbum de Margaret Marques no Facebook  - Este evento contou com uma exposição de fotografias e poemas de Imouhar estando a sala decorada

WINIBIBLI

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WINI: o café e a notícia CARLA VICENTE Consultora Imobiliária - Área de Formação : Direito Clara Cruz, de 14 anos, que voltava para casa no atrelado de um trator transformado em carro alegórico, após ter participado no Carnaval de Barcelos, caiu do atrelado e foi atropelada.  BIBLI     - Biblioteca Dúlio Dantas a frase Um poeta pode sobreviver a tudo, menos a um erro de impressão. Oscar Wilde

Uma Lacobrigense Publica no Brasil

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Cristina Taquelim em entrevista num canal de tv em Brasília : Câmara TV , no programa "Papo Literário" A escritora Cristina Taquelim nasceu em Lagos, uma cidade à beira-mar no Sul de Portugal, e criou-se no Alentejo, onde encontrou a sua raiz: "Amo as palavras, as pessoas e acredito firmemente que nascemos para aprender, semear e sermos felizes". Licenciada em psicologia educacional e bibliotecária numa das mais prestigiadas bibliotecas portuguesas, a autora gosta de se definir como mediadora de leitura: "A natureza do meu trabalho é construir pontes entre a memória, os afetos e a palavra escrita ou contada". Desenvolve actividade enquanto formadora na área da promoção de leitura e narração, em Portugal, Espanha e nos países de língua portuguesa. O Blog Lagos está a promover a escrita com o evento "Contos em Barão" , temos a honra de convidar os nossos leitores para a 2ª sessão, no próximo dia 9 de Fevereiro em Barão de São João. Os

a minha terra sem palavras nem salamaleques

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UM POEMA À CIDADE

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recantos de Lagos XI

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um pedacinho de baía a namorar na meia praia

recantos de Lagos X

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aconteceu procissão no Domingo de Ramos e eu não via disso por aqui faz tempos tradição que me apraz será para muitos renovação de fé   A Igreja de S. Sebastião toda engalanada pena que em vez de cânticos nas vozes dos fiéis, fosse aquela gravação ainda mais repetindo-se, repetindo-se no curto espaço em que fiquei acompanhando

recantos de Lagos IX

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se é verdade que a crise se instalou e a gente nem deve aspirar a mais que saber do sustento para o dia de amanhã - dizem por aí e será verdade no entanto, haja bom gosto e arte que isso alimenta, se não o corpo, aquela parte da gente que cria o engenho para o resto e nada disto vem num a propósito, antes apenas para dizer que o bom gosto é algo que prezo e sendo ele do domínio do indivíduo terei que aguentar com o dos outros, de vez em quando, ao menos e é nesse pensar o que gosto e sabendo que por aqui, de um ou outro modo, todos amamos a nossa cidade, que hoje no "recantos" dou o gesto e a verve a um senhor que mais que muitos põe Lagos a milhas de qualquer crise e a veste do requinte que merece um abraço, Jorge, e muito obrigada! ora espreitem e digam se não vale

recantos de Lagos VIII

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e na continuação do anterior: a praça e a fonte e as árvores e os pássaros que se foram com as árvores, andei devagarinho a molhar os pés numa água apenas sonhada  talvez seja dessa água que falamos quando falamos na fonte ali mesmo ao lado e no entanto hoje poderíamos tão somente fazer de conta sonhando

recantos de Lagos VII

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nos tempos do tráfico escravo... não, não é disso e nem de caravelas o que falo se bem que seja ainda desse espaço  a gente distrai-se esquece estive sentada naquele banco a sentir-lhe o largo, o frio, o incómodo (ai os meus sessenta e tais) de não ter um apoio para o braço, o dorso... era uma manhã de inverno e sabia a pouco o sol directo, manso retardei no achar estranho: nem sombra, nem verde, nem flores foi só mais tarde que ponderei no árido da Praça do Infante a Praça da Música de outro tempo, assim, um meio deserto certo que desapareceu o amontoado que era a esplanada e mais um sei lá o quê para libertar cheiros:  tudo ao molho atrás do Infante certo que criou dimensão a praça do Henrique, mas deuses, senhores e as árvores onde? resquícios plantados serão árvores de aqui a uns anos mas justifica-se o abate?! foi abate o que se deu, ou terá sido transplante?! quem responde?! pasmo ou esterei a ficar retrógada? (na Júlio Dantas, escola, abateram outro tanto - 

recantos de Lagos VI

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nem sempre os recantos da cidade ou seus encantadores arredores como é o caso, são dignos de ser apresentados se os mostro, se revelo em foto, é para que se saiba os desaforos que podem ser consentidos numa cidade como a nossa cegos ou distraídos, ninguém que cuide dum local que é ainda um verde pinhal a olhar a /pela cidade  despejam por ali dejectos de obra, cacos, restos... e, porque não os retiram, porque os consentem demasiado tempo, vêm as roupas velhas, os papéis  o lixo...  uma pena que assim seja, ali mesmo no caminho de acesso ao pinhalzinho que é um passeio lindo desde cá do cimo até à estrada do Sargaçal, a ver lá baixo o rio e a cidade e levantar ou aterrar uma ou outra nave...

recantos de Lagos V

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que nem só no burgo quinhentista recantos da cidade  também os da ribeira mansa destratada discreta águas de ali logo desaguando na baía

Recantos de Lagos III

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a todos um BOM ANO aos que, ao menos de vez em quando, espreitam este blog onde os seus autores amam tanto Lagos que se abstêm de  análises socio-político-culturais, que esta é uma cidade sensível a vozes que não sejam as que lhe moram, fantasmagóricas, na sua História  digo eu, aventando que seja assim com os restantes autores neste blog , e se não for, eles o dirão eu por mim tenho o empenho de em 2011, se me deixarem os administradores, continuar estes recantos da nossa cidade, mais fotografias que palavras e para que dê sorte, aqui ficam, no primeiro dia do ano, mais umas  fotos   coisas triviais, mas que esquecemos ou nem as vemos a passar por elas - olhares meus, é evidente que me perdoem estas serem fotos de qualidade pobre, mas na ocasião só tinha o telemóvel, ao que acresce, eu ser uma fotógrafa fracota e sem jeito ou saber para tratar as mesmas

recantos de Lagos II

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as traseiras do CCL mesmo no centro da cidade a sociedade dos ricos neste estado e muros carregados de arte no centro histórico de Lagos

recantos de Lagos I

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Lagos tem destes encantos  a gente só nota que estão lá de longe em longe numa caminhada em sossego em meados do Outono

Tema: Lagos

Há seis meses participei num inquérito interessante, realizado no âmbito de uma graduação académica superior, por parte de um nosso concidadão. O trabalho tem por título “O Marketing Territorial e a Análise da Imagem do Concelho de Lagos”. O seu autor, fez agora chegar àqueles que participaram no Inquérito (193 residentes espalhados pelas seis freguesias), as “Principais Conclusões da Investigação”, em duas páginas, de onde extraí estes aspectos que nos dão uma ideia do modo como vemos a nossa terra. Assim, para os lacobrigenses: - Torna-se necessário um cada vez maior envolvimento da população nas tomadas de decisão sobre os assuntos do território. - O desenvolvimento das freguesias do concelho é dispare. Não existe por parte do município um real esforço para melhorar as freguesias do interior porque o desenvolvimento do território apenas se restringe a 3 das 6 freguesias do concelho. - A cidade apresenta-se como sendo “calma” e “bela”, mas também é qualificada como “adiada”, “desagra

mulheres de Lagos

   São avulsas. Vão ao mercado, usam trança se o cabelo lhes dá, ou peruca se lhes for necessário, e cada uma delas pinta a vida com as cores das tintas, ou com sorrisos, ou usa essa cor em vestidos, numas mais soltos do que em outras, e lêem livros nas esplanadas onde conversam ou se recolhem. E gostam de passear sozinhas tanto como de ficar conversando pela noite dentro com uma amiga ou num bar em volta de uns copos. Não deram nas vistas senão o necessário para que se sentissem vivas: intervenientes o bastante porque cada umas delas nem podia fechar os olhos, que o coração lhes falava mais alto.    Mulheres sem mais de especial que terem sido isso mesmo, cem por cento.    E se hoje assim as falo, é apenas porque me faz espécie que não sejam lembradas na cidade em que nasceram ou que tomaram como sua e tanto amavam.    Nem uma palavra de qualquer uma das quatro. Uma palavra que dissesse recolheu-se à morada de Deus uma amiga de Lagos. Ou, mais simplesmente, Lagos não esquece que e

leia o que escrevi

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e vá lá deixar um comentário e ... comentário também tem prémio Eu elejo para férias, a cidade que me assistiu por nascimento. Aquela lá na ponta mais a oeste do Algarve. Lagos. Uma cidade branca do sol que dá nas casas. Tem um mar muito transparente adormecido na baía. E tem peixe a saltar nas canastras e gaivotas, que são duendes a dançar ao fim da tarde. E tem o levante mais bonito: rendas brancas a bordarem o ar ao vento de sueste. E nela um deus deixou a descoberto uma nesga do paraíso. Um tapete de areia muito clara. Uma poeira de estrelas semeada por um anjo. A meia praia.