nem mestre /nem aluno

 o artista e a cultura
cultura cosmopolita
espírito do local

3- espírito do local

Como sintonizar com o espírito do local? procurando sintonizá-lo.

Aqui é muito fácil já que geograficamente e teluricamente o local é promontório sacro.
Como qualquer finis terrae ele atrai o espírito para o supra-humano.
Temos em relação aos que nos precederam em tempos históricos e outros imemoriais, a vantagem, que já encurta e elimina muita indecisão, de sabermos que o oceano tem limite.
Sabemos que a água que o compõe veio do espaço e que a ele retornará quando a velocidade de rotação do planeta abrandar.

Ficamos assim face ao mistério essencial, o que é emitido pelo universo que nos envolve, liberto das cortinas dos arranha-céus da civilização.
 A visão afunilada do espaço quando se está com os pés no chão dos arranhacéus.

Assim, que importância a cultura? O ser artista?
Prefiro, e não procuro nem tenho alternativa, a incógnita e o absurdo do absoluto.
Em decénios de pesquisa e exercício e sobretudo de informação genética, transmitida por meus avôs do vizinho Barão, sei que estou no espaço aberto do universo, ora quando se concentra num único ponto ora quando se expande.

Com decénios de exercício diário e nocturno, consegui autoconvencer-me da sensação única que posso estar cinco milímetros durante trinta segundos, com os pés libertos acima da massa do planeta. Sem flectir os joelhos para ganhar impulso, unicamente por concentração mental.
Bem, digamos quatro milímetros e quinze segundos. Ou dois milímetros e meio e dez segundos.


2ªfeira    eremitas   eremitérios   alucinações  NÃO HAVER LIMITES PARA A VONTADE  

CENTRO CULTURAL DE BARÃO DE SÃO JOÃO
Apresenta CORES DE BARÃO, peça pictórica com terra do Passeio dos Poetas, acompanhada de peça escrita Manifesto sobre Cultura Cosmopolita   Cultura Local   Espírito do Local,   autoria de mestre deodato.              24 e 25 de jan. das 18 às 20 h. próxima semana.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Deodato Santos - Artista? Figurinista? Escultor?

Chamou-lhe um Figo