eremitas eremitérios alucinações
eremitas
eremitérios alucinações
na obra de arte manda o tempo, na vida
do artista manda a ausência do tempo.
desde cedo tive a intuição de negar tudo,
mesmo assim e parca a dose que me coube, não tive tempo para descarregar toda a
dispensabilidade da cultura humana.
nenhuma fraqueza me convenceu de que o
acervo material ou imaterial acumulado na realidade em que o tempo conta, fosse
contabilizado na passagem para a realidade subatómica onde o tempo não conta.
Comentários
Gostei imenso do seu texto e, se estivesse em Lagos, iria assistir a esse ensaio. Há sempre um(ou vários)«se»....Mas posso perfeitamente imaginar Lagos - o centro do Mundo.Aliás, para mim, já é, por razões muito pessoais.
Um abraço
Beatriz de Bragança
VIDA E PENSAMENTOs