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A mostrar mensagens de janeiro, 2015

eremitas eremitérios alucinações

ensaio sobre uma porta 1 de pé as ombreiras de uma porta sem vestígios de ter havido uma casa. sem porta entrar e sair é para ambos os lados. ocasionais passantes contornam o objecto de um largo desvio. 2 enganei-me ao tirar as medidas e a  porta ficou abrindo para outras dimensões que não as da casa: sentando-me nela e a ela me aparafusando e entretanto tendo-se enfunado o pára-sol  fui sendo transportado serra acima.

A RUA DIREITA (2)

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eremitas eremitérios alucinações

ensaio sobre um labirinto ordenando um herdado lote de palavras escritas escrevi  um inesperado labirinto. sem lugar na frase com as sobrantes escrevi um pássaro que voa pelo labirinto escrevendo com as asas outro labirinto dentro do labirinto. de sentidos aguçados  espero o roçar das asas do pássaro nas curvas apertadas do labirinto. (sinopse ) pretende ouvir o eco do roçar do veludo das asas de um morcego na parede de um labirinto o homem surdo que sem os premeditar escreveu um e outro.   passeio dos poetas 2015

PASSEIO DOS POETAS VIA ALGARVIANA MATA DE BARÃO DE SÃO JOÃO

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CARAS PEDRAS o autor  pelo autor  C riador do Passeio dos Poetas   - curiosidade no trajecto Via Algarviana, Mata de Barão de São João, Lagos -  meço o sucesso do trabalho pelo espanto das pessoas que  dizem por ali ter passado e não terem visto  nada. E m certo ponto encontra-se um amontoado de blocos de pedra possivelmente resultante da abertura do caminho. Neles vi caras. Chama-se pareidolia a função do cérebro que, no material que lhe é enviado pela visão, reconstitui imagens-padrão formadas na sua memória. O mais comum parece ser as caras. C omo tudo é formado por átomos que antes já foram elementos constituintes de tudo o que nos rodeia, gosto de imaginar que estes rostos de pedra já estiveram em rostos de pessoas. E que alguns, uma vez regressados à sua condição original de átomos isolados, venham a reagrupar-se noutras coisas ou mesmo pessoas ou outras dimensões, levando consigo palavras ou letras de um dos poetas ou linhas de uma desta

COMO UM RELÓGIO DE AREIA

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PASSEIO DOS POETAS

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PASSEIO DOS POETAS VIA ALGARVIANA MATA DE BARÃO DE SÃO JOÃO Erecção megalítica Por avaria da máquina da Junta de Freguesia, foi ela conseguida a pulso numa operação aliando à força física a inteligência e a força anímica. Orquestrou Xico Roxo (dos Artistas de Barão), que tendo como instrumentistas José Francisco, Jorge Machado e Deodato (dos Artistas de Barão), foi tangendo a pesada pedra com incontáveis e judiciosos toques de pesadas barras de ferro. Encontra-se lá mais para diante na continuação natural do Passeio dos Poetas, curiosidade inscrita na Via Algarviana, e foi possível com o beneplácito da delegação do ICNF de Portimão, Eng. Rodrigues e o apoio da então Junta de Freguesia de Barão de São João, José de Jesus Gomes.  A Câmara Municipal de Lagos através das sua oficinas disponibilizou um precioso gerador eléctrico. A saudação nela gravada, que em quatro línguas acompanha os passantes, está assinada deodato santos  2014:   PASSAR  

passeio dos poetas revisitado

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na mata as pedras e os poemas  e pedras feitas flor e rosto basta um clique para ver  mais em OLHARES FELINOS  ou   para saber dos  poetas , e  dos artífices , e  das árvores plantadas ou para ver  como as coisas boas fazem história um gosto trazer um pouquinho num registo muito nosso

O bolo-rei

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A Confeitaria Nacional, que ainda existe no local inicial, foi a primeira a confecionar bolo-rei. Ao que se sabe, o bolo-rei é de origem francesa, da região do Loire. O primeiro desses bolos terá sido fabricado em Lisboa, em 1870, segundo a receita original. Tem permanecido até aos nossos dias, mas esteve em perigo, depois da Implantação da República, porque a palavra "rei", tinha sido excomungada…