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em apoio a  PASSEIO DOS POETAS - MATA DE BARÃO foto f.castelo Três das pessoas presentes neste Concerto vão encontrar-se de novo. Aqui tratou-se do lançamento de uma peça de teatro de Vieira Calado, na sede das Juntas de Freguesias urbanas de Lagos. A 8 de Agosto 4ª feira, 21h30, no Centro Cultural de Barão de São João, será a apresentação do projecto PASSEIO DOS POETAS, trecho de um caminho da mata de Barão de São João que irá ser  enriquecido com poemas inéditos de Vieira Calado, Maria de Fátima, Santa Rita, Natividade Lopes, Rosa Roxo, Domingos Pestana, Paulo Galvão, gravados na pedra de xisto abundante na serra. Paulo Galvão, mais conhecido como concertista, é também poeta e integrou a mais recente série de 5 Poetas de Lagos. A seu lado está João Bandarra, ambos costumam actuar em duo, e são professores na Academia de Música de Lagos, que gentilmente os cedeu para este Concerto, dado o alcance cultural desta iniciativa. A Junta de Freguesia de Barão de São João, que con

Comemorando os 90 anos da chegada do comboio a Lagos, uma vintena de lacobrigenses efectuaram a curta viagem Lagos – Portimão - Lagos em automotoras da série UDD 0450. A grande decepção para os fotógrafos presentes verificou-se com o facto destas automotoras não permitirem abrir as janelas, ao contrário das velhas UTD 0600 da Sorefame que, com as suas janelas de guilhotina, nos deixavam sentir os odores das terras e do mar, e fotografar a paisagem. Estas “novas” UDD (Unidade Dupla Diesel) foram transferidas do norte do país e iniciaram a sua operação na linha do Algarve em Outubro de 2011. Lá pelo norte andam agora os “Camellos” da RENF. A decepção da impossibilidade das janelas foi compensada pelo ar-condicionado e pela comodidade destas unidades que permitem viajar de forma mais confortável. Acrescente-se a recente substituição dos carris e teremos como resultado uma viagem que dificilmente evoca a nostalgia das tiradas ferroviárias ruidosas dos tempos de juventude. Tal é o p

É sabido que o meio ferroviário revolucionou o quotidiano das populações, e que ao receio inicial provocado por aquelas soberbas e ruidosas locomotivas seguiu-se o enorme fascínio pela sua potência e velocidade. O comboio assumiu rapidamente um lugar no imaginário das crianças e dos adultos substituindo as carruagens e os cavalos de outrora. Por toda a parte onde surgiu, o comboio integrou-se no quotidiano dos povos encurtando grandemente as distâncias e reduzindo o tamanho do mundo. Em Portugal não foi diferente, a ferrovia uniu as comunidades e levou o progresso a todos os distritos do país. Durante mais de um século o comboio assumiu-se como símbolo de evolução e os caminhos-de-ferro como paradigma da organização e da mecanização. Após muitas vicissitudes, o comboio chegou finalmente a Lagos no dia 30 de Julho de 1922. Dessas vicissitudes nos fala José Carlos Vasques, venerável concidadão a quem a comunidade lacobrigense muito deve no âmbito da manutenção e da recuperação da

foto carl zimmerling R A D J A São João Baptista é santo para três religiões monoteístas, o judaísmo, o islamismo, e o cristianismo. Isso eleva-o como profeta do amor universal, e assim se explica que ainda hoje, cinquenta mil seguidores espalhados por várias regiões do próximo-oriente, se reclamem da sua palavra. Represento-o figurativamente numa peça de mármore à escala natural. Acho e desejo que a arte possa servir para a aproximação das civilizações.

foto carl zimmerling OS LUZÍDÍOS REFLEXOS DA GASTRONOMIA ALGARBIA RÉJO MARPA, Autor de Os Luzídios Reflexos de Lagos, acaba de publicar o título em epígrafe, no qual, no seu estilo em verso, visita a gastronomia regional. A obra pode ser adquirida na livraria Livros da Ria Formosa ou na Feira que se realiza mesmo em frente da ponte para a estação dos caminhos de ferro. Réjo Marpa, na foto com Carla Vicente, na sessão experimental de Diálogos Lidos, cujas sessões regulares terão início a 11 de Setembro e se prolongarão até Abril, no café Bzaranhas, em Barão de São João.  

EM FRENTE À PONTE DA MARINA. PATENTE AO PÚBLICO, DESDE 20 DE JULHO, DAS 16 ÀS 23 HORAS.

fotos f. cast elo O Pensamento e a Palavra  Manuela Caneco  Manuela Caneco / Pedro Santa Rita A Palavra- Festejemos então a amizade de estarmos juntos. Na breve passagem da vida consciente,  unidos desempenharemos bem a função de comunicar, de contar, de sublinhar, etc.etc.  ( em fundo, por detrás de Vieira Calado, uma pintura de Gonçalo Cabral, que foi um dos Artistas de Barão a acompanhar os escritores numa visita ao que resta da exposição, após actos de vandalismo verificados).                                    Frau Licht und Cipião Domingos Pestana Domingos Pestana/ Annette Klasen Frau Licht - Por favor chame o director imediatamente. Quero reclamar. Cipião        -Desculpe Madam, hoje não haver director. Morrer familiar. Senhor ZÉ Antónia Vargas  Antónia Vargas / Manuela Abreu Sr. Zé - Olhe comadre eu não sei nem me interessa a origem destes frangos. São todos iguais, pesam o mesmo, vêm congelados, empedrados e impassív

DOS ARTISTAS RESIDENTES DO LAC que reproduziram no rés -do- chão e no primeiro andar do Centro Cultural, o espaço que ocupam os seus ateliês - que antigamente eram as celas da cadeia - mostra que uma superfície pensada para a clausura pode, com as voltas do tempo, dar lugar ao ar correndo livremente. A. Pedro Correia, Alexandre Oliveira, Bruno Guerreiro, Cruzes, Eduarda Coutinho, Henrique Pereira, Jorge Pereira, Jorge Rocha, Raymond Dumas. Pode vê-los até 13 de Outubro. Raymond Dumas - o serpentear da espiral do universo não contida pelo chão ou pelo tecto. A. Pedro Correia - o efeito visual que muda segundo o ângulo de observação e de incidência da luz. como ele diz: " artes visuais é para se ver". Jorge Rocha - a metáfora de uma bandeira em que ainda são visíveis, sob as camadas de  tintas negras, a esfera armilar. Jorge Pereira -  a aproximação à ideia da persistência de mitos e sinais, com a reconstituição judiciosa de aspectos da vida do passado recente.

foto carl zimmerling A. PEDRO CORREIA João Baptista, o homem que pregava no deserto, é o que mais  me interessa representar, pela busca interior que isso representa, pela ascese, pela frugalidade. Também me interessa a imagem de alguém  que prega para ninguém, para o ar, para traduzir por palavras a sua própria busca e convicções. Apresento uma impressão em papel aumentada de uma pintura que realizei. A Arte não tem, nem mais, nem menos, do que o papel  que cada um saiba (ou queira) dela retirar ou nela pôr. Significará muito para uns e muito pouco para outros. Quando duas pessoas desconhecidas falam de arte é possível que nenhuma saiba de que coisa fala a outra. É possível, por exemplo, que concordem ou discordem sem nunca perceberem exactamente a que se refere o interlocutor. Nesse sentido, a melhor resposta é não responder, especialmente quando tratamos de artes visuais que, como está implícito, são para ver. Aquilo que acontece depois pertence à estrutura interna de cada

ARTISTAS DE BARÃO MOSTRAM EXPOSIÇÃO É já esta 3ª feira 17, pelas 21 horas, que tem lugar a sessão experimental do programa DIÁLOGOS LIDOS, que a partir de Setembro e até Abril, animará  mensalmente os serões em Barão de São João, na continuação do que foram os ainda bem presentes na memória, CONTOS EM BARÃO  (que podem ser apreciados aqui do lado direito). Esta sessão experimental conta com a contribuição de Domingos Pestana, Antónia Vargas, Pedro Santa Rita, Manuela Caneco, Reinaldo Pacheco, Carla Vicente, Inge Wolff, Deodato Santos. Para as sessões regulares entrarão outras equipas que não tiveram a possibilidade de preparar-se para agora. Embora o inicio da sessão seja para as 21h, a chegada será para as 20h, ou até mais cedo para os que assim entenderem, pois alguns Artistas de Barão acompanharão com muito gosto, uma visita à exposição a decorrer na artéria principal da aldeia. Em seguida, no café Bzranhas haverá aperitivos.  OFERTA DO TEATRO EXPERIMENTAL DE LAGOS ABRE MUITA

ENTRE SETECENTOS Maria de Fátima, conhecida escritora de Lagos, premiada em vários concursos literários, e muito apreciada pela sua colaboração neste blog, viu agora uma obra sua ser preselecionada para publicação, por uma das grandes distribuidoras de livros. O seu conto "José Augusto", ao lado de mais nove, está a votos para  decidir de entre eles quais os cinco que serão publicados. Para conhecer as obras a concurso e dar o seu voto,  veja o seu blog  REPENSANDO, aqui do lado direito. Este seu colega de blog deixa-lhe o voto que o seu conto receba muitos votos e que aqui possamos saudá-la no dia da decisão do júri.

Meus amigos, pretendo comemorar a inauguração deste troço da Linha do Sul, fazendo uma pequena viagem exactamente pelo percurso que comemora 90 anos. Dia 30 de Julho: Saída de Lagos pelas 10:27 e chegada a Portimão pelas 10:51. Regresso com partida de Portimão às 11:47 e chegada a Lagos às 12:05. Aproveito o percurso para fazer fotos da paisagem e a espera na estação de Portimão para contar e ouvir anedotas sobre comboios (pressupondo que mais convivas se juntem). Estão convidados. Para saber mais sobre a efeméride, ler aqui

photo inês cerol - grupo amigos de lagos A interessante abordagem (ele que é um velejador)  de Francisco Castelo à fotografia, ocorrida na Biblioteca Júlio Dantas, no âmbito das 5ª feiras do Amigos de Lagos, sem ganchos de assalto porque conhecedora, sintética e concisa sem ser apressada e fugidia, procurou responder às perguntas leigas, não deixando de focar aspectos bem precisos da omnipresente implantação da imagem na vida colectiva. Quer no seu uso como valor documental e de memória da comunidade ( a fototeca municipal) ou na alteração comportamental das pessoas cujo dia a dia, por via da foto digital, é feito da captação exaustiva e do consumo da imagem de si próprias, o animado jogo de perguntas e respostas não me deixou tempo para a pergunta que o título sugeria. Banalização, que é muito mais que banalização. A pessoa de hoje já se habituou à permanente tomada da sua presença em espaço colectivo: quando levanta dinheiro do aparelho, quando vai às compras ao supermercado

Chegou à nossa caixa de correio  ( bloglagospt@gmail.com), enviado por C. Cerol ________________________________  5 de Julho, pelas 18 horas, na Biblioteca Municipal      no Encontro de 5ª Feira do Grupo dos Amigos de Lagos Na próxima 5ª Feira, dia 5, pelas 18 horas, na Biblioteca Municipal Dr Júlio Dantas, o Encontro de 5ª Feira do Grupo dos Amigos de Lagos, "Falando de Fotografia", prossegue o ciclo dedicado a "Lagos, passado e futuro".  O convidado é o fotógrafo Francisco Castelo , que, neste encontro, abordará as seguintes questões: - Uma imagem vale por mil palavras? - Uma fotografia é uma mentira! - Cores ou P&B? - Manipulação da Imagem. - Fotografia analógica versus digital. - Fotografar com telemóvel. - Privacidade da imagem pessoal. A fotografia foi uma das mais marcantes invenções do século XIX. Não só porque veio libertar as artes plásticas e despoletar o aparecimento do cinema, anunciando a vasta panóplia dos meios audi