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A mostrar mensagens de janeiro, 2012

Uma Lacobrigense Publica no Brasil

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Cristina Taquelim em entrevista num canal de tv em Brasília : Câmara TV , no programa "Papo Literário" A escritora Cristina Taquelim nasceu em Lagos, uma cidade à beira-mar no Sul de Portugal, e criou-se no Alentejo, onde encontrou a sua raiz: "Amo as palavras, as pessoas e acredito firmemente que nascemos para aprender, semear e sermos felizes". Licenciada em psicologia educacional e bibliotecária numa das mais prestigiadas bibliotecas portuguesas, a autora gosta de se definir como mediadora de leitura: "A natureza do meu trabalho é construir pontes entre a memória, os afetos e a palavra escrita ou contada". Desenvolve actividade enquanto formadora na área da promoção de leitura e narração, em Portugal, Espanha e nos países de língua portuguesa. O Blog Lagos está a promover a escrita com o evento "Contos em Barão" , temos a honra de convidar os nossos leitores para a 2ª sessão, no próximo dia 9 de Fevereiro em Barão de São João. Os

Ideias e projectos para Lagos

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Chegou à nossa caixa de correio ( bloglagospt@gmail.com), enviado por C. Cerol "Reinventar Lagos, na economia em geral e no turismo em particular, para o tempo de modernidade pós-turismo indiferenciado do sol, praia e turismo" - mensagem de José Veloso expressa no Encontro de 5ª Feira do Grupo dos Amigos de Lagos Seguindo uma prática que já se tornou tradição do Grupo dos Amigos de Lagos, o primeiro Encontro de 5ª Feira do ano destinou-se a tomar nota de "ideias e projectos particulares " susceptíveis de integrarem o seu plano de actividades. Os presentes desenvolveram, em mesa redonda, a sua visão sobre a realidade actual e a presente situação local, mas pouco adiantaram quanto a projectos pessoais, considerando que deverá ser a autarquia a "incentivar a iniciativa privada" e procurar "alternativas para retomar o desenvolvimento económico e social do concelho de Lagos, sem mais perda dos traços culturais específicos"

Linha um

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Lagos estação princípio de viagem catedral do ir  e vir  princípio ou fim? chegadas

uma boneca chamada Beatriz

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Meu nome é Beatriz e não compreendo. Estou na velha árvore onde costumava brincar com a minha amiga. Mas, hoje, ela não está, os pássaros não cantam, não há flores cheirosas e o brilho do Sol é diferente. Não compreendo. Não compreendo como é que tu, de carne e osso, não tens coração. Eu tenho, mas como já não bate, prefiro suspender-me aqui, para sempre. Talvez tenhas tu ficado com o meu coração. Se assim foi, fico feliz por ti. Com ele saberás amar, como eu te amei a ti. PS – Mesmo morta, dependurada nesta árvore, vejo os rostos admirados das crianças que passam e me olham, parando mesmo por baixo de mim. E através dos seus olhos admirados, vejo corações. Têm coração, sabes?!
ESTÁ PATENTE, NO BAR "FIM DA LINHA" . . - JUNTO À ESTAÇÃO DA CP, EM LAGOS -, . ...... um conjunto (10 dos 16) quadros ..-.... que compõem a minha exposição ........... AS CORES DO POEMA

Boa Esperança

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Não sei de preâmbulos Desconheço os meandros Se o caso está, ou não, relacionado com a morte anunciada desse designado Algarve escrito com dois éles  Nem sei a relação do Centro Ciência Viva com a embarcação Nem sei as condições da dedicada e conhecedora tripulação, o que  me foi dado constatar  numa tarde de inverno, o mar liso e nem um belisco de vento que enfunasse o velame Não sei nada de nada que vos informe L i a notícia  e ficou-me a mágoa  E o mais que isso é que a Boa Esperança  continue a deslizar na Baía de Lagos Que vá envelhecendo, sim,  mas dos passos que nela passearem crianças e velhos,  e os demais que a visitem a recriar História nas suas cordas, e velas,  e tábuas,  recriação de antepassados que nos honra Que haja mecenas a olhar pela falta que faz esta barca no trilhar de caminhos de futuro 

a minha terra sem palavras nem salamaleques

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REPOSTA A NORMALIDADE

ROUBAR AOS POBRES PARA DAR AOS RICOS ROBIN DOS BOSQUES ARRUMA AS BOTAS SELVA FINANCEIRA COLOCA SHERWOOD NO LIXO DO SONHO HUMANO

FAVAL FRENTE AO HOSPITAL

AO DOENTE LEVANTA O MORAL logo ao sair da porta do Hospital São Gonçalo vêem-se as favas , se atravessarmos a rua e nos aproximarmos observa-se que há batatas, quatro jovens figueiras com, na caldeira a seus pés, alfaces e alhos, e outras pequenas e indistintas árvores. agora que sai mais caro o prazer de ver terra cultivada - pagar a via do infante para passar a ponte do guadiana - esta leira bem tratada alegra.  a mesma pessoa que me fez visitar o terminal de contentores no porto de Hamburgo mostrou-me, também na qualidade de director para que fora eleito, o espaço posto à disposição da   associação de amantes  da jardinagem e horticultura. entre nós a classe média ainda não apagou da memória a lembrança dos escravos da gleba que foram os seus avós  e despreza tudo  que possa fazer lembrá-lo . se o auto-caravanismo é um regresso ao nomadismo, também a febre de cultivar é um mergulhar na memória profunda, que nos leva ao momento de uma importante passagem do homem para outr

um mimo

nos contos em Barão na noite fria, mas aconchegada no café Bzaranhas depois do jantar de ervilhas quadradas - bem haja Bonina e mais a sua gente simpática, e mais o lume, que nem sei se era dele tanta serenidade nessa noite de quinta, dia doze, disse-se: cada um seu conto estão  aqui  por arte do Zé Francisco - são todos os que foram entregues e estão a concurso, candidatos a esta peça de arte o que deixo aqui é um conto de  quem não ousou  e no entanto o que escreveu merece e eu que o li, gosto bastante ora leiam e digam se não é um mimo Era às sextas-feiras. A que horas não sei, que eu ainda não sabia a leitura dos ponteiros do relógio. Na verdade, nem lia os dias da semana, excepto o Domingo que era o dia do banho e da missa e da catequese.  Era às sextas-feiras, dizia-me ela... lá pela tarde, penso, que do sol e da lua sabia eu. E sabia da manhã com sopas de café com leite, e da tarde, que ficava exactamente depois do almoço. Era por aí que ele vinha. Sextas

Site do blog Lagos

" https://sites.google.com/site/bloglagospt/home" Este é o " site do blog Lagos (pt) ". O "blog Lagos" nasceu em Janeiro de 2007, fez cinco anos que um grupo de Lacobrigenses se juntou à volta de um petisco (regra frutuosa e bastante pragmática que ainda perdura), resolveu-se fazer um opúsculo na blogosfera, sobe Lagos e objectos relacionados com Lagos. A primeira publicação foi assinada por Vieira Calado, com o título “lagos Ontem” em Fevereiro desse ano, desde ai temos vindo a publicar com alguma regularidade. Novos redactores se juntam à equipa, prestigiando-a. Este site do blog Lagos (pt) , surge da necessidade de publicar em outros formatos de forma permanente, ampliando as possibilidades que este meio, a internet, nos fornece. Para abertura do site escolheu-se o evento Contos em Barão , com a publicação das fotos e dos textos na integra. Sejam Bem-vindos

CONTOS EM BARÃO

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A maioria das pessoas já foi nascida com a televisão e como explicar o silêncio que enchia a sala cheia, em momentos de leitura, uns interpretados com mais experiência outros com  menos, com alguns autores anunciando previamente que não eram grandes ledores ou que estavam nervosos? Que explicação para esse estado ( que estado  é esse?)  provocado pela palavra dita e pelo conto, em tudo semelhante ao do tempo sem televisão e sem electricidade, em que na semihibernação se descaia o queixo e se esbugalhavam os olhos e se animavam as sombras  nos cantos onde não chegava a trémula e cheirosa luz? Era esse silêncio embevecido que transfigurava os que se diziam nervosos e maus ledores? e que os levava a encontrar  entoações e pausas? Seria essa comunicação que fazia com que pessoas não dominando completamente a língua, tivessem uma expressão facial como se tudo estivessem seguindo? E decerto que sim, senão o sentido exacto das palavras, mas sobretudo o que elas provocavam. ARTIST

discursos e linguagens

«A maioria da gente enferma de não saber dizer o que vê e o que pensa. Dizem que não há nada mais difícil do que definir em palavras uma espiral: é preciso, dizem, fazer no ar, com a mão sem literatura, o gesto, ascendentemente enrolado em ordem, com que aquela figura abstracta das molas ou de certas escadas se manifesta aos olhos. Mas, desde que nos lembremos que dizer é renovar, definiremos sem dificuldade uma espiral: é um círculo que sobe sem nunca conseguir acabar-se. A maioria da gente, sei bem, não ousaria definir assim, porque supõe que definir é dizer o que os outros querem que se diga, que não o que é preciso dizer para definir. Direi melhor: uma espiral é um círculo virtual que se desdobra a subir sem nunca se realizar. Mas não, a definição ainda é abstracta. Buscarei o concreto, e tudo será visto: uma espiral é uma cobra sem cobra enroscada verticalmente em coisa nenhuma. Toda a literatura consiste num esforço para tornar a vida real. Como todos sabem, ainda quando agem sem

COMUNISTAS EM BARÃO

Os hackers da loja maçónica SIED conseguiram penetrar o cérebro do complexo científico da China Comunista e descodificar um documento ultra-secreto, que dava conta de ter sido isolada uma enzima sintética que, integrada no figo torrado, produziria no corpo que o digerisse um tal nível de qualidade e quantidade de fermentação, que não só anulava as leis da gravidade como facultava auto-propulsão. INCÓGNITOS MAÇONS DE BARÃO EXPECTANTES Sabendo como posicionar-se para atrair o mação  lisboeta, já estão tentando trazer para a povoação que amam e que consideram uma desdobra do paraíso, um centro  de pesquisa financiado pelo comunismo chinês, e a apetência que ele está a demonstrar em adquirir empresas ligadas à energia como a EDP e outras que se lhe vão seguir, deixam antever hipóteses muito consistentes. O FIGO SECO DE BARÃO É O DE MELHOR QUALIDADE PARA AS PESQUISAS CHINESAS Já estão garantidas as assinaturas dos cientistas portugueses de nomeada, garantindo isso precisamente. A

LAGOS: CULTURA SOBREVIVERÁ

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BANDARRA PROFETIZA As actuações de João Bandarra a solo e em duo com Paulo Galvão, profetizam a continuação  de uma vivência cultural e a sua superioridade sobre os ventos da deterioração civilizacional por maior que ela venha a revelar-se.   VIEIRA CALADO: A PRIMEIRA PEÇA DE TEATRO Sala da Junta de Freguesia de Santa Maria  cheia para assistir à apresentação da mais recente obra de Vieira Calado, a sua primeira peça de teatro, intitulada A Solidão dos Deuses. O executivo municipal Au Grand Complet,  gente das artes plásticas, do teatro, da escrita, do cinema, académicos da Universidade de Lagos, Dr. Jorge Ferreira, homem de cultura e, na função de jornalista, o director e proprietário do Correio de Lagos,  comendador Igrejas, o homem que mais elegantemente se veste em Lagos, tal como elegante é o seu beija-mão às senhoras. Mais um marco nos cinquenta anos de vida literária de Vieira Calado que, sem descanso, não nega a sua colaboração e a sua presença incentivadora para a pr

PRÉMIO CONTOS EM BARÃO

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O LEITOR, a peça-oferta LUAR DE JANEIRO NÃO TEM PARCEIRO LUA CHEIA  A 9 CONTOS EM BARÃO A 12 no bzaranhas às 21h 30 Domingos Pestana, Vieira Calado, Maria de Fátima , Francisco Castelo, Madalena Luz, Santa Rita, Deodato Santos ainda poderão inspirar-se num belo luar, após a sessão inicial do PRÉMIO CONTOS EM BARÃO, que terá sessões todos os meses até 12 de Abril, data em que será entregue ao autor do conto classificado como mais interessante, a peça criada para o efeito por deodato ,  que por esse facto, embora participando ao lado dos seus colegas, não terá direito a concorrer ao prémio. É sobretudo um exercício de escrita, na difícil modalidade do Conto Curto, com o máximo de 1 página A 4. Há muita curiosidade em ouvir o que eles vão ser capazes de fazer. Na 2ª parte do programa, todos os presentes poderão apresentar contos locais ou regionais de tradição oral ou escrita. Há bastante interesse a rodear o acontecimento, sendo prova disso a oferta da Taberna d'Mari

RESSACA DE FIM DE ANO : FUNCIONÁRIOS AUTÁRQUICOS APREENSIVOS

  PICANÇO, SINDICALISTA DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DA ADMINISTRAÇÃO LOCAL - STAL- INQUIETO depois de num dos topos do colchão ter passado  uma corda que contornou a trave do telhado, desloquei-me de joelhos para a  outra extremidade onde executei a mesma operação. ora de um lado ora do outro fui puxando e assim icei a cama quase a tocar o tecto. REVEILLON ELITISTA a cama ficou momentaneamente ao abrigo da cheia do sena que subia na cabana que construíra na horta de um casal francês, conhecido na praia d.ana e  que me levou. essa como muitas outras hortas de um lado e do outro eram quase simbolicamente  alugadas à municipalidade. PARIS: BEIRA-SENA a operação resultou. sempre borbulhante a água não chegou aos pés da cama. passei a noite à luz de vela lendo " antologia portuguesa do pós- guerra", em que figurava, que me tinha chegado dias antes. quando se fez dia verifiquei que não me tinha afogado nem congelado. saí pela janela para as chapas do telhado e verifiquei