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A mostrar mensagens de maio, 2011

V Concurso de Fotografia Digital "Lagos é Natural"

É Fácil, é Barato, NÃO dá milhões mas dá satisfação, para além de magníficos fins-de-semana numa unidade hoteleira de um maravilhoso e paradísiaco destino de férias. Quero ver quem se atreve a não concorrer este ano! para ler e copiar regulamento, clicar  > aqui <
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dois importantes momentos da música criada pelo  homem: o sublime com bach e o ritmo militarizante actual: nenhum deles conseguiu o  seu intento na procura de obter uma reação divina. a hipótese que agora se põe é a de procurar na música dos silêncios: recolocar-se no centro do nada de onde se expandem cíclicas ondas concêntricas. a especulação filosófica da existência centrada unicamente  na forma humana como objeto principal do universo é parcelar e parcial :   falsa e ridícula. frustrante.

às figueiras

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Ontem comi figos lampos e lembrei-me das figueiras que havia pelas bermas, dependuradas em valados - q uando havia valados e bermas a contornar os campos... Ah! quando havia campos e a gente ía descalços por aí fora surripiando uns tantos, quentes do sol que lhes dava apesar do fresco das folhas espalmadas escondendo-os como se fossem filhotes. Ai figueiras da minha juventude! carcomidas, mortas de velhice muitas, e outras arrancadas em nome de cimentos, estradas que nem levam tão longe como levavam aqueles caminhos em que elas faziam, rasteiras, uma sombra nas nossas idas e vindas entre sonhos. Ai figueiras tresmalhadas que ainda assomam solitárias de um passado! Figueiras velhas, braçajotas, lampas, inchárias... e as simples figueiras prenhes de figo miúdo, figo verde escondendo rubros: figuinhos para secar na esteira para fazer os santinhos...
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Alonzo, que já expôs em Nova Iorque  a grande tela que tinha levado do seu atelier de Barão de São João, já foi entrevistado por dois canais de televisão da cidade. O trabalho de Joel Correia, pode ser visto no Espaço Jovem na antiga Escola Gil Eanes. São quatro peças, todas elas com pormenores de grande execução, onde o onírico está presente, sobretudo em O Combatente. Recomenda-se vivamente uma visita. Tina Gonçalves, que há catorze meses trabalha na decoração da capela do empresário J.A. Viegas, com vitrais e frescos, vai transferir o seu atelier na Torraltinha para a rua Infante de Sagres. Apesar de mostrar-se firme na sua intenção de ir instalar-se no Luxemburgo, onde tem amigos e um bom circulo de clientes.
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JOÃO MARINO                         foto inês silva Arte é provocação . A  arte-lixo será o retrato, como a arte já tem sido através das épocas humanas, desta época. A utilização de todos os desperdícios que encontra para fazer a sua arte obedece a essas duas premissas. É a sua maneira de intervir na sociedade, de chamar a atenção para o empobrecimento do homem, a que a ganância instalada como razão de ser da humanidade, dando a ilusão que o consumo é o objetivo máximo da civilização, está a conduzir os  seres para uma espécie de robots, tal como as formas que já tem montado a que não falta algum movimento mecanizado. A sua preocupação interventiva está acima de preocupações estéticas, que não abandona, mesmo quando inicia a aprendizagem de outros materiais e técnicas, como da pedra, com o apoio de Joel Correia e Henrique Pereira.

PEDRAS DA BARRA - anos 50

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(clicar para melhor ler) Um dos quadros hors-série , da minha exposição "As Cores do Poema" que estará patente nos antigos Paços do Concelho, a partir de27 de Junho
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APÓS ATURADA INVESTIGAÇÃO ENCONTRADO FINALMENTE O RESPONSÁVEL pela plantação da Figueira da Praia da Luz. Trata-se do senhor José Manuel Carvalho que, em 1983, há portanto 28 anos, exerceu funções no Posto da Guarda Fiscal daquela conhecida e apreciada estância balnear internacional. É uma figueira coita, embora a intenção inicial fosse enxerta-la de quatro variedades, o que era considerado de grande perícia por parte dos enxertadores. O plano foi alterado por ter sido desafectado o posto. " Esta descoberta adicionará à cerimónia do " Culto à Figueira da Praia da Luz", a realizar na lua cheia dos meses de Junho Julho e Agosto, uma componente muito simbólica, pois teremos em presença um do outro a figueira e seu plantador. Simbolismo que Vieira Calado magistralmente define no seu poema "Façamos o mesmo gesto", que é obrigatório ler no seu blog  poesia de vieira calado. Os poetas presentes na referida cerimónia estarão a agradecer à figueira por ter cr
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Carmelita Falé                             sente-se mais desenhadora que pintora e, as suas pinturas, diz quem conhece e aprecia, são uma extensão dos seus desenhos. a maioria são rostos. está sempre a desenhar e transporta consigo um bloco e canetas de várias cores. também se nota influência africana. fazer arte é natural. é emoção. pode sentir-se emoção em qualquer trabalho de um desconhecido e não senti-la numa obra de mestre. a intensidade dessa emoção sentida por ambos os apreciadores, se pudesse ser medida, quem sabe se não poderia ser idêntica. a zona do cérebro sensibilizada em alguém que está ouvindo Tony Carreira, terá a mesma extensão noutro alguém que esteja ouvindo bach?   poderá a sensibilidade ser educada e sujeita a evolução? o seu filho que quando criança adormecia ao som de música clássica que ela lhe proporcionava é hoje um melómano convicto. poderá alguém crescido com estilos mais ligeiros, seja em que ramo for da arte, evoluir no gosto?

subscrever Newsletter de eventos

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Meus caros, para quem estiver interessado em receber informação sobre a programação do que se vai realizando em Lagos, sugiro que subscrevam a newsletter semanal "Sugestões 5entidos". Para isso basta clicar aqui e preencher o minúsculo e breve formulário, também disponível no site da CML ("ligue-se a nós"), onde podem aceder ao calendário completo dos eventos (coluna da direita "eventos").
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foto f.castelo                                                                      SAINETE,  eu sei, eu sei, é o seu pequeno teatro. mete-me muita impressão a primeira  peça ( de doze, todas autónomas e mudas ), aquela em que um homem é salvo por um peixe que,  depois como  paga, é comido. reconheço que é assim na vida. já a minha mulher tem outra interpretação: o peixe, que salvou o homem por duas vezes - a primeira de morrer afogado a segunda de morrer de fome - sacrificou-se porque sabia que estava em presença de um homem capaz de ajudar a humanidade a ultrapassar-se num sentido supra-humano, isto é, perder os seus traços humanos.                            o meu ajudante de campo, que como militar já andou de armas nas mãos, e que como todo o militar de carreira envelhece como pacifista - agora trá-las atrás das costas - também partilha esta visão.                            mas é para lhe dizer que não poderei assistir a qualquer das duas actuações que vai realizar no centr

música na Igreja

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Ensaio do Ensemble de Saxofones da Sociedade Filarmónica Lacobrigense 1º de Maio, na Igreja de São Sebastião, no dia 13 de Maio, para espectáculo no mesmo dia
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            CUIDADO! ELES ANDAM EM CAMPANHA                                com o apoio da equipa da tvi: Brown Caetano, Paulo Bastos Paulo Bastos, Inge Wolff, Deodato Santos

Barão de São João na "TVI"

(Vídeo TVI) Histórias à beira da estrada nacional  Repórteres Paulo Bastos e Braune Caetano numa aldeia, nos arredores de Lagos, que conseguiu cativar artistas e criativos de todo o mundo.
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          timo dilnner pode resumir-se assim a conversa com Timo Dilnner: é fundamental ler o seu livro ARTE = É IGUAL. ninguém que seja artista ou que simplesmente se interesse por essa questão pode deixar de ler esse importante ensaio , sem academismos, levantando muitas perguntas, numa falsa simplicidade. dos seis elementos que ele estabelece  como essenciais para caracterizar se algo é ou não arte, destaque-se a Egomania que, indispensável para a criação de um produto artístico, tem dois riscos: para o artista, que é fortemente dependente de acreditar em si próprio, e que à medida que sobe na consideração dos outros a sua própria pode ultrapassar certos limites de segurança quer na relação com os outros quer na relação consigo. a auto-confiança, o ego, têm na sua base uma energia poderosa de muito difícil controlo.  para o aprendiz de artistas, ou o não artista, que pode julgar que basta aparentar algumas idiossincrasias que se diz próprias  dos criadores para se impo
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á dois centros de cultura em Barão de São João. Aquele nos limites da Mata, que ajudei a construir de picareta nas mãos e de pés nos corredores dos ministérios em Lisboa - com o apoio do socialista algarvio Luís Filipe Madeira, membro do Governo. E aquele construído por José Manuel Nobre da Silva. O primeiro destinava-se a uma comunidade ancorada num tipo de civilização conhecendo o seu estertor, a civilização rural. O segundo acompanhou e foi reflexo dos novos hábitos sociais e foi muito influenciado e suportado pelos egressos das sociedades europeias mais desenvolvidas, a conhecer também os sinais precursores de um estertor, a civilização industrial. O que o primeiro não conseguiu ser, foi-o o segundo. A Cultura, no sentido de ponto de encontro de pessoas e ideias e geradora de movimento, foi conseguida pela personalidade marcada do Zé Manel, homem com muita curiosidade, atento à leitura, informado e com opinião crítica: um comandante de navio ao balcão do

talvez seja curioso

lembrei-me que seria interessante dar a conhecer a obra dos artistas com quem este blog conversa via Deodato talvez deixando uma ligação para  páginas que cada um tenha na net ou outras que permitam o contacto com a obra assim, basta clicar em cada nome Jorge Rocha Timo Dillner Manuela Caneco Bruenjes Raymond Dumas Aidan Bremner Zé Ventura A Alonzo Sofia Fortunato  talvez inépcia minha, de alguns não encontrei referências

será ela?

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era início de Março, ou antes, e andei vendo - serás tu? - perguntei-lhe ela mal despontando verdes, não me re spondeu percebi então que namorava que eram duas ali na margem da praia o mar a dois passos fiquei na dúvida quando voltei estava verde, pujante fugi*de fotografá-la  receei ficar presa em tanto sombreado era final de Abril, um pouco antes não, não havia nenhum banco onde me sentasse debaixo... *devidamente emendado o fuji que estva antes, confusão que autora terá feito por tanto ter usado máquinas com filmes dessa marca ou por via do terramoto no japão...de qualqer modo, agradece o desvelo do Francisco Castelo

Caracolada?

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Houve tempos em que petiscavamos com mais facilidade. Das caldeiradas surgiam, por vezes, ideias gastronómicas absolutamente geniais! Lembram-se???   "Pommes-de-terre au vin rouge "   . Hoje proponho comermos destes bichos: Tenho todo o arsenal necessário: Falta um local, bem longe da ASAE, para não termos que substituir isto por palitos... Sugiram!

recantos de Lagos XI

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um pedacinho de baía a namorar na meia praia

O "Rio de Lagos"

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A Ribeira de Bensafrim, assim designada por passar junto da povoação do mesmo nome, nasce na Serra de Espinhaço do Cão, a uma altitude de cerca 250m, e resulta da junção de várias linhas de água: ribeiras da Machada, da Corte do Bispo, da Sabrosa, da Candeeira, e de vários barrancos menores. A sua foz surge como um acidente no arco desenhado pela orla da baía de Lagos, que conta quase 10 mil metros de extensão entre a Ponta da Piedade e a Ponta João de Arens. Foi o seu pendor suave, de águas abundantes, aliado ao litoral muito recortado, polvilhado de pequenas praias e um amplo cordão arenoso que, cedo, atraiu a fixação humana, primeiramente em volta do seu estuário e posteriormente alargando-se à margem direita da foz. A ribeira tem quase 20 Km de comprimento e um estuário assimétrico pois a sua margem direita, mais alta e mais avançada sobre o mar, corresponde a um maciço de rochas calcárias do miocénico; e a margem esquerda, mais recuada e mais baixa, constituída por arenitos ve

jorge rocha

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                Jorge Rocha Talvez a expressão "Arte Relacional" venha a ser conhecida como a tentativa de reunir todos os pedaços em que se desfez o conceito clássico de arte, dando-lhe  a dimensão total que outras muito diversas tentativas nunca conseguiram, a de trazer o homem e a sua dimensão intima e o máximo da sua realização pessoal para a complementaridade com os outros. Arte Relacional: arte de todos e para todos. Recolocação da arte na sua dimensão real: não o espetáculo, não o especulativo e ilusório comércio da arte, não diferente da especulação financeira, não aos que praticando as técnicas da arte se auto-proclamam artistas, como se de uma hierarquia social se tratasse. As experiências que Jorge Rocha, produtor independente, tem vindo a frequentar e coorganizar quer em África quer no Brasil, e mesmo aqui em Portugal, reunindo artistas de várias tendências origens e vivências, tendo como de ponto de partida uma determinada realidade e
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democracia anda   a bombardear noutro lugar. -  nalgum lugar com petróleo? - certamente. se não é petróleo são outros interesses. - de um lado as democracias detentoras da civilização e da bomba atómica, do outro os não-civilizados detentores de incontrolável e incansável genitália. quem acha que ganhará? - a indústria farmacêutica dará conta da desenfreada genitália fábrica de não-civilizados.
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parte o granizo o tempo tem vindo bom no que diz respeito ao orgasmo popular a nível global. primeiro a grande boda real  e depois a liquidação de um terrorista. Ai! mas eles há tantos por apanhar e daqueles grandes que nem precisam esconder-se!
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                         CUIDADO eles andam em campanha

Parabéns

No dia  do seu aniversário  Sebastião da Gama e o Pequeno Poema Quando eu nasci, ficou tudo como estava, Nem homens cortaram veias, nem o Sol escureceu, nem houve Estrelas a mais... Somente, esquecida das dores, a minha Mãe sorriu e agradeceu. Quando eu nasci, não houve nada de novo senão eu. As nuvens não se espantaram, não enlouqueceu ninguém... P'ra que o dia fosse enorme, bastava toda a ternura que olhava nos olhos de minha Mãe...