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A mostrar mensagens de maio, 2010

CAVALAS

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A nossa língua - esta nossa pátria secular, tão cheia de irreverências - é um corpo vivo. Sempre em contínua metamorfose, por vezes transmutando palavras, limando-as, burilando os seus contornos, as suas terminações ou prefixação, outras vezes emprestando diferentes sentidos a vocábulos que pareciam imutáveis no seu conteúdo expressivo ou conotativo. Neste mundo em rápida transformação, particularmente no domínio das tecnologias e do comércio, é frequente palavras ou expressões estrangeiras passarem ao uso corrente, quer traduzidos ou adaptadas, quer na sua forma original, deformada ou não, consoante a maior ou menor flexibilidade da sua expressão oral. Institucionaliza-se uma dada pronúncia, se se trata duma palavra estrangeira escrita que se pretende manter integral, conforme os ditames da publicidade.   Também há palavras "novas" que passam para as "usanças" do quotidiano (por vezes tão antigas como a própria língua... mas que, por uma qualquer razão, haviam

Tema: Lagos

Há seis meses participei num inquérito interessante, realizado no âmbito de uma graduação académica superior, por parte de um nosso concidadão. O trabalho tem por título “O Marketing Territorial e a Análise da Imagem do Concelho de Lagos”. O seu autor, fez agora chegar àqueles que participaram no Inquérito (193 residentes espalhados pelas seis freguesias), as “Principais Conclusões da Investigação”, em duas páginas, de onde extraí estes aspectos que nos dão uma ideia do modo como vemos a nossa terra. Assim, para os lacobrigenses: - Torna-se necessário um cada vez maior envolvimento da população nas tomadas de decisão sobre os assuntos do território. - O desenvolvimento das freguesias do concelho é dispare. Não existe por parte do município um real esforço para melhorar as freguesias do interior porque o desenvolvimento do território apenas se restringe a 3 das 6 freguesias do concelho. - A cidade apresenta-se como sendo “calma” e “bela”, mas também é qualificada como “adiada”, “desagra

Concurso Foto Digital Lagos é Natural

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O concurso tem como objectivos mobilizar as pessoas para a observação do meio natural e desenvolver a consciência para a valorização do património natural e preservação do ambiente. Os temas: “Lagos é Natural”; “A Biodiversidade”; “O Homem e o Mar”; “Mundo Submerso” convidam, quer à exploração do litoral de Lagos e do seu património, como ao registo dos valores naturais noutros pontos do país, consoante o tema escolhido. A recepção das fotos enviadas por e-mail começa em 1 de Jul ho e termina em 10 de Setembro de 2010. Regulamento e informações neste endereço: ligação

web rover (vadiando pela web)

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Numa das minhas viagens pelo espaço cibernético encontrei este blog:  Delírios e Certezas . A autora é uma compatriota da "amada" Lagos, e uma velha conhecida a quem muito estimo.  Nova história da cidade de Lisboa Esta preciosidade foi publicada numa revista brasileira, que infelizmente não sei o nome. Li, reli, e fiquei completamente abismada. Pensei para mim: - Isto só pode ser um delírio! Depois de ter passado o choque inicial, pensei: -Claro sua ignorante, então tu não sabes que o Pedro Alves Cabral era brasileiro, e descobriu o caminho marítimo para Portugal? Não perdoou todos os meus professores por me terem enganado, acerca da geografia e da história recente da capital de Portugal, mas agora também já nem tenho a certeza se Lisboa fica em Portugal, e se Portugal fica na Europa! Alguém me pode por favor esclarecer?

Inutilidades

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Ia caindo à água, mas a culpa foi toda minha! Quem me mandou ir por ali?!

alfinetadas

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Eu adoro versejar-lhes! Acontece que a asai não me vai com os nervos e teima em meter-se-me na comida. Foi quando fechou aquele restaurante: era ao pé do rio, mesmo na beirinha em guerreiros, creio. Era onde se comiam as melhores achegãs. E nem falo nas eirózes! Pois a asai foi lá e acabou com os repastos: tudo em alumínio e nada de fritar duas vezes no mesmo óleo. Sei lá eu se foi isto… Embirrou com o sítio... Tinham lá um pão frito dos deuses! Acontece que eu adoro tudo que sejam bichos nojentos: Caracóis e ostras e quejandos. Para comer alguns é preciso a ferramenta que os tire de dentro. (os da asai já terão comido?!) Pois um destes dias serviram burriés num restaurante. (Burgaus para os aqui de Lagos) E sabem com que ferramentas para os tirar do fundo, para trazer à nossa boca a caca que é o mais saboroso? Estarreçam-se com a lei: palitos! Desses mesmo: de madeira a partirem-se mal entravam no bicho!

jantablogou-se

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Destaco os passarinhos fritos e a necessidade de andar prevenido com um "bico" para caracóis e burgaus já que a ASAE remete essa função para os palitos.