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A mostrar mensagens de abril, 2010

estava uma cadeira na meia praia...

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terá trazido o mar ou veio de terra... terá vindo um infante ali sentar-se um menino a ver ao longe terá vindo apenas por desleixo certo é estar ela por ali, sem jeito coitada da cadeira abandonada e eu com pena dela futurei-a

Parabéns!!

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flores do campo para ela flores viçosas, coloridas flores de vida e abraços da gente todos e de quem queira dar-tos  que tu mereces e, de mistura, sorrisos tem um bom dia de aniversário

HAVANEZA

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, Quem os reconhece nesta imagem de ontem, nesta transfiguração do tempo, neste lugar remoto? - Em que acreditavam estes homens, quanta cisma no rumor das suas vidas interinas, o temporal de outras mesmas ideias à mesa duma tarde que já é infinitamente noite para voltar ao eterno comum das coisas simples de sempre? - Que diriam da cidade de ontem, do país, do mundo, quais seriam as suas convicções, a transfiguração que adivinhavam no lugar limpo que habitavam? . Como não entender a sua postura imperturbável, nesta metamorfose do lugar, este tempo brando feito de palavras lentas, gestos indefinidos que nos traz a incerteza dum anoitecer sereno? - Alguém os reconhece? O sujeito sentado, mais à direita, quem é? - O imagem, segundo alguém que sabe tudo sobre fotografias antigas de Lagos, diz que ela é dos finais dos anos 20, princípios dos 30, quando a personagem em causa.. ainda era abastada... .

meninas?!

A senhora já de muita idade, foi-me contando : - Eram duas mecinhas que teriam aí treze anos. E a confirmar-se emendou: - Sei lá se não teriam catorze... E ainda, antes de me contar o caso, mas já depois de ter precisado o onde andava e a razão de estar naquele largo, atravessando, dizia -me: - Tinha ido ao correio da Ameijeira e vinha descendo: ia mesmo a atravessar junto à rotunda, cá em baixo, apareceram duas moças a pedirem: dê-me um euro que a gente vai para o Sargaçal e na temes dinheire para a caminete A contar-me, imitava o jeiito de falar da garota e dizia-me: - Uma era branca e a outra era preta... E eu que me surpreendo, mas apenas porque não sabia o que seria o desenrolar do que ela me contava e calei-me a ouvi-la: - Abri o porta moedas e ... aqui interrompi-a: se faz isso e um dia destes roubam-na, e no entanto, creio que nem ela me ouvia a falar em uníssono, que nem seria o roubo o importante. - Perguntei-lhes: mas vocês vão daqui para tão longe,