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A mostrar mensagens de janeiro, 2010

A galinha

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Foi num tempo de Verão, Agosto quente como sempre. (O Luíz Pacheco passou uma temporada na casa do Zé. Veio descansar, escrever qualquer coisa que  apaziguasse o ânimo aceso de um editor cansado de esperar por um livro que não aparecia.) O Luís começava o seu  dia por volta das 3 da manhã. Muitas vezes vestia o sobretudo por cima do pijama e nunca saía sem o guarda-chuva pendurado no braço. Esperava a hora de fecho das discotecas e prolongava-se em conversas com a malta que enchia as ruas a essa hora, até à abertura do Mercado. Aí gastava mais algum tempo, normalmente até às 10, quando supostamente começava a escrever… Foi do mercado que veio a galinha. Não sei se foi um presente ou se ele a trocou por sardinhas… Como me lembro: 5 h 30m da tarde, o Luís no seu pijama de riscas em azul e branco, sentado na cama com costas muito direitas, os olhos pequenos e vivos por detrás das lentes de míope, relaxando antes de dormir, na leitura de uma HARA KIRI . Soberba, a imagem daqu

Repto ao visitante

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Repto ao visitante. Identifica os locais retratados. Que rua é esta? Que baluarte é este? Que praia é esta?

Nem sempre os comboios foram cinzentos

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Tinha-me esquecido que  em tempos comprei uma Cannon em 2ª mão. Manual. Com "rodinhas" para a luz e para a focagem (fotómetro?)... O básico do funcionamento, ensinou-me o Miguel Veloso. Para começar a fotografar, o Zé Rijo deu-me uns metros de "filme", que habitualmente comprava em caixas grandes.  Foi com ele que revelei as minhas 1ªs imagens, a preto e branco, na "câmara escura" (antigo galinheiro...)  improvisada na varanda , onde de vez em quando, nos visitava a galinha de estimação do Luiz Pacheco. Esta foto deve corresponder ao meu 1º rolo a cores. Parece que me estou a ver a ajustar as "rodinhas" todas, para me centrar no mar.... Não fosse o comboio chegar!Chegar devagar por causa da tempestade, e tinha ficado desfocado... Virei a fotografia. Não sei onde foi revelada. Mas tem pela minha mão a data: 12-01-1980. Há 30 anos, isto era o que eu via da varanda da casa.

acordes

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Os putos sempre foram atrevidos... Eu subia a rua e metia o "nariz" na música que nunca tinha ouvido... Deu-mo ele. Que bom é, nunca o ter perdido.