Deodato Santos - Artista? Figurinista? Escultor?
“ Sou desmesuradamente exigente para com a arte: desejava que ela trouxesse uma resposta. Senão para uma pessoa pelo menos para a humanidade. Por isso nunca me atrevi a chamar-me artista: certa vez chamei-me figurinista, porque faço figuras, hoje nem isso ”. Perceber, à conversa, quem é o Deodato artista, não é fácil. Não só porque é sempre difícil reduzir a palavras simples a obra, o sentir e o pulsar daqueles que operam no universo das artes como é difícil interpretar a sua mensagem em linguagem corrente. E talvez deva ser assim, porque se fosse fácil esse diálogo e esse entendimento, ficaria desmobilizada a manifestação artística por desnecessária. No fim de contas, será mais clara e precisa a obra artística do que as palavras da entrevista. Da entrevista possível, com poucas perguntas e mais desafios, deixamos o excerto da digressão do autor ao sabor da sua plena liberdade. Deodato Santos veio cá parar “via nascimento”, em 1939, como ele próprio referiu, portanto é lacobrigense de
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Metamorfose dos encantos
Encaixe dos sentimentos
Delicadezas se ondulam em flores
Nas Asas da Imaginação
Seu sorriso, meu disfarce
Me perco nenhum Equinócio do seu Florescer
Num canto bem adubado do meu coração
Outra semente germina
Pulula em vida pós-inverno
De Begônias e Hortênsias
Ornando meu caminhar.
Quem hibernou, involuntário
Ao saltar para a primavera
Encontra suave brisa
A refrescar febrilmente uma tez acalorada.
Enfim vitória de uma semente
É primavera chegando
A esperança renascendo
O colorido tingindo
O caminho do passante
Desencasula ... para a vida
Desacrisola ... para a Maturidade
As Forças da natureza me deixam e êxtase
Momento de recomeçar
Floreça em mim a primavera de minh'alma
As lágrimas transformem-se em suave brisa
Ou num orvalho manso uma regar meu coração ...
Estação das flores dentro de mim,
Reaja ao inverno sequioso dos sonhos meus
E brotem novos sonhos
Forças Novas,
Nova vontade de sonhar.
Caminho lentamente, mas com firmeza
Esqueço o que doeu
Apago o traço da Dor
Aborto uma palavra saudade
Construo ruas de felicidade
Onde Dançarei a paz da Dança
Com o arco-iris a brincar
Ao vento vão os pensamentos
Novos sonhos, novos alentos
O tempo ... Tempo, ah o! Meu íntimo confidente,
A primavera me trouxe.
Um dia novo está surgindo
Um sonho novo Envolvem-me
Vida nova ...
Saúde ...
Paz ...
Enfim, a primavera me beija a face.
♥
(Uma bela poeta: Alice Poltronieri)
um grande abraço a todos da amiga valquiria
Na impossibilidade de enviar-te um ovo de chocolate, envio um abraço com todo meu carinho.
Que sua Páscoa seja recheada de FELICIDADES e coberta de ALEGRIAS!
♥♥♥